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Hamas estuda proposta de cessar-fogo após ataque israelense a hospital na Cisjordânia

Placeholder - loading - Palestinos fogem de Khan Younis, sul de Gaza  29/1/2024   REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos fogem de Khan Younis, sul de Gaza 29/1/2024 REUTERS/Mohammed Salem

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Por Raneen Sawafta, Fadi Shana e Nidal al-Mughrabi

CISJORDÂNIA/GAZA/DOHA, 30 Jan (Reuters) - O Hamas disse nesta terça-feira que estudaria uma nova proposta de cessar-fogo na guerra com Israel em Gaza, horas depois de comandos israelenses terem matado três militantes palestinos em um ataque a um hospital na Cisjordânia ocupada.

O ataque ressaltou o risco de a guerra de Gaza se espalhar para outras frentes, enquanto as forças israelenses travavam novas batalhas com combatentes do Hamas no enclave palestino.

Confrontos no norte de Gaza forçaram mais moradores palestinos a fugir para áreas mais seguras, e partes do sul do enclave costeiro foram atingidas por ataques aéreos israelenses.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que o grupo recebeu uma proposta de cessar-fogo apresentada após negociações em Paris. Ele afirmou que estudaria o plano e visitaria o Cairo para discuti-lo.

A prioridade para o grupo militante palestino é o fim da ofensiva israelense e a retirada total das forças israelenses de Gaza, segundo ele.

Haniyeh não deu detalhes sobre a proposta de cessar-fogo, mas esta seguiu-se a conversações em Paris envolvendo o diretor da CIA, William Burns, o primeiro-ministro do Catar, o chefe do serviço de inteligência israelense Mossad e o chefe da inteligência egípcia.

Embora a Cisjordânia - uma área que os palestinos pretendem que faça parte de um esperado Estado independente - tenha registrado um aumento da violência mesmo antes da eclosão da guerra de Gaza, o ataque ao hospital pode alimentar uma fase mais intensa de agitação.

Imagens do ataque ao hospital da Cisjordânia parecem mostrar cerca de uma dúzia de soldados, incluindo três em trajes femininos e dois vestidos como equipe médica palestina, andando por um corredor no hospital Ibn Sina, na cidade de Jenin, com rifles.

O Hamas afirmou que um dos mortos no hospital Ibn Sina era membro do grupo militante islâmico. A facção aliada Jihad Islâmica disse que os outros dois mortos eram irmãos e membros da facção. O Ibn Sina disse que um dos irmãos estava recebendo tratamento para um ferimento que paralisou suas pernas.

As Forças Armadas israelenses disseram que um dos mortos tinha uma pistola e que o incidente mostra que os militantes estão usando áreas civis e hospitais como abrigos e 'escudos humanos'. O Hamas já havia negado tais alegações.

Fontes palestinas disseram que os três não estavam envolvidos em nenhum conflito. Afirmaram que um deles, Basel Al-Ghazzawi, estava em uma cadeira de rodas depois de ser ferido nas costas neste mês e estava no hospital para tratamento. Seu irmão, Mohammad, estava lá para ajudá-lo, e o terceiro homem era um amigo, segundo as fontes.

O esquadrão secreto israelense invadiu o hospital, dirigiu-se ao terceiro andar e os matou usando pistolas com silenciador, disseram fontes do hospital.

A ministra da Saúde palestina, Mai Alkaila, classificou o incidente como um crime de guerra e instou as Nações Unidas e os grupos internacionais de direitos humanos a pôr fim a tais ações. Israel negou anteriormente ter cometido crimes de guerra.

Os militares israelenses identificaram um dos homens mortos como Mohammed Jalamneh, 27, de Jenin, que disse ter contatos com a sede do Hamas no exterior e estar planejando um ataque inspirado na violência do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro.

Escrito por Reuters

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