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IGP-10 desacelera alta em janeiro com pressão menor ao produtor, diz FGV

Placeholder - loading - Açúcar 16/12/2018 REUTERS/Emmanuel Foudrot
Açúcar 16/12/2018 REUTERS/Emmanuel Foudrot

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,42% em janeiro, começando o ano com desaceleração ante a alta de 0,62% do mês anterior, em meio a arrefecimento nos preços ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

O avanço registrado em janeiro ficou ligeiramente abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,43%, e levou o índice a acumular queda de 3,20% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, avançou 0,42% em janeiro, de 0,81% em dezembro.

'Combustíveis, açúcar e soja explicam a desaceleração do índice ao produtor', disse André Braz, coordenador dos índices de preços, embora tenha alertado que o óleo diesel agora já atingiu o ápice do último reajuste autorizado pela Petrobras. 'Nas próximas apurações, o diesel terá uma contribuição menor para o arrefecimento da taxa do IPA.'

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), por sua vez, que responde por 30% do indicador geral, acelerou a alta para 0,46% neste mês, contra 0,22% em dezembro.

'Destaca-se o reajuste das mensalidades escolares, que devem impulsionar ainda mais a taxa do IPC ao longo de janeiro', explicou Braz.

Entre os grupos componentes do IPC de maior impacto no mês, Alimentação acelerou a alta de 0,40% para 1,41%, enquanto Educação, Leitura e Recreação passou de ganho de 0,97% para 1,37%.

Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta 0,39% em janeiro, depois de variação positiva de 0,01% no mês passado.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Dados recentes do IBGE mostraram que a inflação ao consumidor brasileiro medida pelo IPCA --referência para a meta a ser perseguida pelo BC-- encerrou 2023 com alta acumulada de 4,62%, voltando a ficar abaixo do teto do objetivo depois de dois anos seguidos de estouro.

Escrito por Reuters

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