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IGP-10 passa a subir em setembro com pressão de combustíveis, diz FGV

Placeholder - loading - Funcionário segura bomba de combustível em posto em São Paulo 08/11/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Funcionário segura bomba de combustível em posto em São Paulo 08/11/2016 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a subir em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, citando maior pressão da inflação de combustíveis.

O IGP-10 teve alta de 0,18% neste mês, marcando o primeiro resultado positivo desde março passado e ficando praticamente em linha com a expectativa de economistas consultados pela Reuters, de avanço de 0,17%.

Assim, o índice passou a acumular em 12 meses queda de 6,35%, desacelerando as perdas ante a deflação de 7,37% em agosto.

'A principal contribuição para a aceleração do índice ao produtor partiu dos combustíveis', explicou André Braz, coordenador dos índices de preços. 'Dentro deste período de apuração, os preços do diesel subiram 21,60% e da gasolina, 13,58%. Estas contribuições somadas geraram influência de 0,80 ponto percentual.'

Em setembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,23%, deixando para trás a queda de 0,20% do mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do indicador geral, teve variação positiva de 0,02% em setembro. No mês passado, o índice havia caído tímidos 0,01%.

Segundo a FGV, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-10 registraram acréscimo em suas taxas de variação, com Transportes acelerando a alta de 0,47% para 1,19%. Nesse grupo, destacou-se a aceleração da alta da gasolina de 1,86% em agosto para 3,42% em setembro.

O grupo Habitação foi de queda de 0,24% para avanço de 0,42%, enquanto Alimentação reduziu o recuo de 0,72% para 0,69% e Comunicação foi de estabilidade para alta de 0,08%.

Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,18% em setembro, contra 0,17% em agosto.

Vários dados mais recentes têm mostrado os preços recuperando o fôlego no Brasil, indicando que a inflação já atingiu seu ponto mais baixo do ano, como era esperado.

Escrito por Reuters

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