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Imagem de Putin aparece ao lado de ícone sagrado ortodoxo, e líder russo alerta Ocidente contra intromissão

Placeholder - loading - Presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de reunião por videoconferência em Sochi 28/11/2023 Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de reunião por videoconferência em Sochi 28/11/2023 Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS

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Por Guy Faulconbridge

MOSCOU (Reuters) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cuja foto foi mostrada entre duas imagens gigantes de um antigo ícone ortodoxo na terça-feira, alertou o Ocidente, antes das eleições de março de 2024, de que qualquer interferência estrangeira na Rússia seria considerada um ato de agressão.

A invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, em Fevereiro de 2022, levou ao confronto mais sério entre Moscou e o Ocidente desde a crise dos mísseis de Cuba de 1962, levando Putin a se voltar para a China.

Desde a invasão, Putin mudou a narrativa da guerra, apresentando-a como uma batalha existencial entre a sagrada civilização russa e um Ocidente arrogante que, segundo ele, está em declínio cultural, político e econômico.

Falando ao Conselho Mundial do Povo Russo, liderado pelo chefe da Igreja Ortodoxa da Rússia, o patriarca Kirill, a foto de Putin foi mostrada em uma tela gigante ao lado de duas cópias de um antigo ícone ortodoxo. Esses ícones são pinturas religiosas estilizadas, muitas vezes douradas, consideradas sagradas nas igrejas ortodoxas.

A Igreja Ortodoxa Russa é uma apoiadora institucional inflamada da guerra da Rússia na Ucrânia, e Putin defendeu seu conservadorismo como parte da sua visão para a identidade nacional da Rússia.

O chefe do Kremlin disse que o Ocidente foi dominado pela russofobia racista, que classifica os russos como um povo de 'escravos' atrasados, e alertou que os Estados Unidos supostamente queriam desmembrar e saquear os vastos recursos da Rússia.

Putin, de 71 anos, advertiu que os próprios russos deveriam se lembrar das lições da Revolução Bolchevique de 1917, da guerra civil e da queda da União Soviética em 1991, que, segundo ele, permitiram a divisão do povo russo.

'Quero sublinhar: consideramos qualquer interferência externa, provocações destinadas a causar conflitos entre etnias ou religiões como atos agressivos contra o nosso país', disse Putin.

'Quero enfatizar mais uma vez que qualquer tentativa de semear a discórdia entre etnias ou religiões, ou de dividir a nossa sociedade, é uma traição, um crime contra toda a Rússia. Não permitiremos que ninguém divida a Rússia.'

O Ocidente apresenta Putin como um ditador que conduziu a Rússia a uma apropriação de terras de estilo imperial, que enfraqueceu a Rússia e forjou o Estado ucraniano, ao mesmo tempo que uniu o Ocidente e entregou à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) uma missão pós-Guerra Fria.

Putin diz que o Ocidente está fracassando na Ucrânia e que a tentativa ocidental de derrotar a Rússia também falhou.

O chefe do Kremlin afirma que as tentativas ocidentais de isolar a Rússia com as sanções mais duras já impostas até hoje a uma grande economia eram provas do que ele acreditava ser o histórico racismo ocidental contra os russos.

(Reportagem de Guy Faulconbridge)

Escrito por Reuters

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