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Índia diz que comunicado do G20 está quase pronto e será 'voz' do sul global

Placeholder - loading - Logo da cúpula do G20 em Nova Délhi  4/9/2023   REUTERS/Anushree Fadnavis
Logo da cúpula do G20 em Nova Délhi 4/9/2023 REUTERS/Anushree Fadnavis

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Por Nikunj Ohri e Manoj Kumar

NOVA DÉLHI (Reuters) - Os países do G20 quase finalizaram uma declaração para a cúpula de seus líderes no fim de semana, disse a Índia nesta sexta-feira, sugerindo que os negociadores fizeram progressos na resolução de diferenças dentro do grupo sobre a guerra na Ucrânia.

As ruas da normalmente movimentada capital, Nova Délhi, estavam desertas antes da cúpula, com empresas, escritórios e escolas fechadas como parte das medidas de segurança para garantir o bom funcionamento da reunião, o evento de mais alto nível já realizado no país.

Favelas, macacos e cães foram retirados das ruas.

O negociador da Índia no G20, Amitabh Kant, disse que a declaração final da cúpula, a Declaração dos Líderes, será uma 'voz' do sul global e dos países em desenvolvimento.

'A declaração dos líderes de Nova Délhi está quase pronta, não gostaria de me alongar sobre ela. Essa declaração será recomendada aos líderes... e somente depois disso poderemos falar sobre as conquistas reais da declaração', disse Kant em uma entrevista coletiva.

Os negociadores do G20 têm lutado há dias para chegar a um acordo sobre a linguagem do documento devido a divergências sobre a guerra, na expectativa de conseguir que Moscou e Pequim participem na produção de um comunicado que também aborde problemas globais urgentes, como o endividamento e as mudanças climáticas.

A cúpula deve ser dominada pelo Ocidente e seus aliados. O presidente chinês, Xi Jinping, não comparecerá à reunião e enviará o primeiro-ministro Li Qiang, enquanto o líder russo Vladimir Putin também estará ausente.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron, o premiê britânico Rishi Sunak, o príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman e o premiê japonês Fumio Kishida, entre outros, estarão presentes.

A China disse nesta sexta-feira que está disposta a trabalhar com todas as partes e pressionar por um resultado positivo na cúpula.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, fez os comentários depois que uma reportagem disse que Sunak culpou a China por atrasar um acordo sobre várias questões, incluindo a Ucrânia.

Sunak pedirá ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para “atentar” a Rússia sobre sua invasão e usar sua influência para ajudar a acabar com a guerra, informou o Financial Times na quinta-feira.

A posição endurecida sobre a guerra impediu que se chegasse a um acordo sobre um único comunicado nas reuniões ministeriais durante a presidência indiana do G20 até agora neste ano, deixando para os líderes a tarefa de encontrar uma maneira de contornar a situação, se possível.

O governo de Modi está projetando a presidência indiana do grupo e a cúpula como uma mostra de sua economia em rápido crescimento e sua posição crescente na hierarquia geopolítica.

A Índia quer que o comunicado final da cúpula contemple os pontos de vista da Rússia e da China, que têm bloqueado os esforços das nações ocidentais para incluir uma forte condenação da guerra da Rússia na Ucrânia, disseram autoridades indianas à Reuters nesta semana.

Além disso, há algum desacordo sobre a cooperação na questão das mudanças climáticas, acrescentaram fontes do governo indiano.

O grupo está dividido quanto aos compromissos de redução progressiva da utilização de combustíveis fósseis, aumento das metas de energias renováveis ​​e redução das emissões de gases do efeito estufa.

Escrito por Reuters

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