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Inflação da zona do euro permanece na meta do BCE em julho e sustenta manutenção dos juros

Inflação da zona do euro permanece na meta do BCE em julho e sustenta manutenção dos juros

Reuters

01/08/2025

Placeholder - loading - Supermercado em Chanverrie, França 16/10/2024. REUTERS/Stephane Mahe/File Photo
Supermercado em Chanverrie, França 16/10/2024. REUTERS/Stephane Mahe/File Photo

Por Balazs Koranyi

FRANKFURT (Reuters) - A inflação da zona do euro permaneceu na meta de 2% do Banco Central Europeu em julho, confirmando a visão benigna do banco sobre os preços e fortalecendo os argumentos para manutenção das taxas de juros por algum tempo, depois de reduzir rapidamente os custos dos empréstimos.

O BCE reduziu pela metade sua taxa básica de juros para 2% e previu que a inflação ficará próxima de sua meta no médio prazo, reduzindo a necessidade de novos movimentos mesmo que as perspectivas sejam excepcionalmente incertas devido às tensões comerciais com os Estados Unidos e à volatilidade geopolítica.

Em 2%, a inflação ficou um pouco acima das expectativas em uma pesquisa da Reuters com economistas, mas é improvável que esse pequeno desvio preocupe as autoridades, que estão mais concentrados nas tendências subjacentes, principalmente no setor de serviços.

O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e combustíveis, também repetiu a taxa de 2,3%, uma vez que uma pequena desaceleração no aumento dos preços de serviços, de 3,3% para 3,1%, foi compensada pela inflação de bens, segundo dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira.

'Os últimos acontecimentos comerciais e o fato de ter sido evitado um conflito comercial generalizado aliviaram a pressão sobre o BCE para que continue cortando os juros para apoiar o crescimento da zona do euro', disse Carsten Brzeski, economista do ING.

'Acrescente-se a isso o mais recente enfraquecimento do euro, bem como o crescimento magro, porém positivo, do PIB no segundo trimestre, e a barra para mais um corte nos juros este ano claramente se elevou.'

Os mercados financeiros veem menos de 50% de chance de outro corte na taxa de juros este ano, indicando que a barra para o afrouxamento da política subiu desde que a UE fechou um acordo comercial com os EUA.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

Reuters

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