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Irã fará verificação telefônica do coronavírus e ampliará fechamento de escolas

Placeholder - loading - Agente sanitário com roupa de proteção durante trabalho de desinfecção em Teerã 05/03/2020 WANA (West Asia News Agency)/Nazanin Tabatabaee via REUTERS
Agente sanitário com roupa de proteção durante trabalho de desinfecção em Teerã 05/03/2020 WANA (West Asia News Agency)/Nazanin Tabatabaee via REUTERS

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DUBAI (Reuters) - O Irã manterá escolas e universidades fechadas por mais duas semanas e verificará as pessoas das áreas mais afetadas por telefone, anunciou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira, uma reação aos receios de que um plano anterior de visitas domiciliares possa estar disseminando a doença.

O país, que tem um dos números mais altos de mortes fora da China, manterá as instituições acadêmicas fechadas até o final do ano letivo iraniano em 20 de março, disse o ministro Saeed Namaki na televisão estatal.

Mais 15 pessoas morreram nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes para 107, disse o porta-voz do ministério, Kianush Jahanpur. Houve 3.513 casos confirmados no total, um aumento de 591 em relação ao dia anterior.

Namaki disse que o Irã adotou um plano nacional de combate ao coronavírus que começará nas localidades mais afetadas pela doença e que o ampliará a outras partes da nação, de acordo com a agência oficial de notícias Irna.

As famílias serão contactadas por telefone para ajudar a identificar casos possíveis, e equipes de saúde desinfetarão espaços públicos, disse ele, listando as províncias de Qom, Gilan e Isfahan como os locais onde o plano terá início.

No domingo, Namaki disse que 300 mil equipes, incluindo membros da milícia Basij, serão enviadas para realizar verificações de coronavírus de porta em porta. O plano provocou críticas de iranianos na internet por causa da possibilidade de as equipes espalharem infecções, ao invés de contê-las.

O plano anunciado nesta quinta-feira não mencionou verificações de porta em porta.

'Nosso método não é entrar nos lares', explicou Namaki na TV estatal. 'Podemos usar comunicações digitais e até o telefone. Por isso não vemos motivo para ir à porta dos lares das pessoas'.

O Ministério das Telecomunicações está trabalhando em um aplicativo que permita às pessoas registrarem casos de possíveis infecções, disse.

As visitas domiciliares só acontecerão se um paciente solicitar assistência para ser hospitalizado, disse Namaki, e as equipes de saúde usarão equipamento de proteção completo para ajudar com o transporte e a desinfecção.

'As visitas domiciliares são possíveis em circunstâncias muito raras, com coordenação prévia e por necessidade absoluta', afirmou ele, de acordo com a Irna.

(Por Babak Dehghanpisheh)

Escrito por Reuters

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