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Japão reclama de assédio chinês após liberação de água de Fukushima

Placeholder - loading - Vista da usina nuclear de Fukushima, no Japão, depois do início da liberação de água radioativa tratada no Oceano Pacífico 25/08/2023 REUTERS/Tom Bateman
Vista da usina nuclear de Fukushima, no Japão, depois do início da liberação de água radioativa tratada no Oceano Pacífico 25/08/2023 REUTERS/Tom Bateman

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Por Kiyoshi Takenaka e Martin Quin Pollard

TÓQUIO (Reuters) - O governo do Japão disse nesta segunda-feira que recebeu muitos telefonemas de assédio 'extremamente lamentáveis', provavelmente da China, após o início da liberação de água radioativa tratada da usina nuclear de Fukushima no oceano Pacífico.

A embaixada chinesa em Tóquio disse que também tem recebido ligações 'incômodas' do Japão.

O Japão iniciou o despejo da água na quinta-feira, em um passo fundamental para o descomissionamento da usina de Fukushima, que sofreu um triplo colapso após ser atingida por um tsunami em 2011, no pior desastre de usina nuclear do mundo desde Chernobyl, 25 anos antes.

'Muitos telefonemas de assédio que se acredita terem origem na China estão ocorrendo no Japão... Esses acontecimentos são extremamente lamentáveis ​​e estamos preocupados', disse o secretário-chefe de gabinete, Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo, em coletiva de imprensa.

Tais apelos levaram o vice-ministro das Relações Exteriores, Masataka Okano, a convocar o embaixador chinês, disse o Ministério das Relações Exteriores do Japão.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que não estava ciente do assunto quando questionado sobre as acusações de assédio em um briefing regular nesta segunda-feira.

Mas a embaixada chinesa em Tóquio divulgou um comunicado dizendo que havia apresentado queixas severas ao Japão sobre a embaixada e os consulados chineses no Japão terem recebido 'um grande número de ligações incômodas do Japão'.

As ligações causaram 'séria interferência no funcionamento normal da embaixada e dos consulados', disse o embaixador Wu Jianghao, segundo um comunicado da embaixada.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que o governo solicitou 'fortemente' a Pequim que peça que seus cidadãos ajam 'com calma e responsabilidade' depois de também terem sido relatados incidentes de lançamento de pedras em uma escola e embaixada japonesas.

A China disse que o Japão não provou que a água despejada é segura e proibiu todos os produtos aquáticos japoneses.

Escrito por Reuters

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