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Juiz adia, por ora, decisão sobre denúncia contra jornalista Glenn Greenwald

Placeholder - loading - Jornalista Glenn Greenwald  11/07/2019 REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Jornalista Glenn Greenwald 11/07/2019 REUTERS/Adriano Machado/File Photo

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BRASÍLIA (Reuters) - A Justiça Federal de Brasília decidiu adiar, ao menos por enquanto, uma decisão sobre se o jorrnalista Glenn Greenwald vai virar réu em uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal por envolvimento no cometimento de crimes relacionados à invasão de celulares de autoridades brasileiras como o ex-juiz da operação Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, até que se esclareça o alcance de uma liminar dada ano passado pelo STF que impede o profissional de ser investigado.

Por outro lado, o juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite aceitou a acusação criminal contra outros seis envolvidos no caso, que vão responder a processo por interceptação ilegal de comunicações e por lavagem de dinheiro.

O jornalista foi denunciado em janeiro. Para o Ministério Público, Greenwald “auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões”, embora não fosse alvo das investigações e nem tenha sido indiciado pela Polícia Federal que apurou o caso.

Em sua decisão, o magistrado disse concordar com o MP de que há nos autos 'indícios de que a instigação não foi apenas para destruição de material, de forma a aparentar que todo conteúdo foi recebido pelo jornalista de uma única vez e a publicação ocorrida após a entrega de todo material'.

'O denunciado GLENN recebeu posteriormente, e após a publicação das conversas do então Juiz Federal Sérgio Moro e procuradores integrantes da operação Lava Jato, outro material de conteúdo ilícito (em 22/06/2019), situação que o coloca como instigador da conduta dos outros denunciados e não mero receptador de conteúdo ilícito. Os ataques ainda estavam ocorrendo e, pela lógica do contexto, instigou os outros denunciados a continuarem as invasões', disse o magistrado.

Contudo, o juiz avaliou que a decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, que falou em 'abstenção da responsabilidade penal' de Greenwald, 'são genéricos e constituem, a princípio, um salvo conduto a qualquer ato persecutório neste feito contra o jornalista'.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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