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Kashkari diz que economia forte significa tempo para Fed estudar dados antes de cortar juros

Kashkari diz que economia forte significa tempo para Fed estudar dados antes de cortar juros

Reuters

05/02/2024

Placeholder - loading - Fachada da sede do Federal Reserve em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst
Fachada da sede do Federal Reserve em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst

WASHINGTON (Reuters) - Uma economia resiliente e uma taxa de juros neutra possivelmente mais alta significam que o Federal Reserve pode levar algum tempo, com menos riscos para a recuperação econômica em andamento, antes de decidir reduzir a taxa de juros de referência, escreveu o presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, em um artigo publicado nesta segunda-feira.

A inflação está 'progredindo rapidamente' em direção à meta de 2% do Fed devido a melhorias na oferta de mão de obra, bens e serviços, disse Kashkari. Embora possa haver alguns sinais de fraqueza econômica, ele acrescentou, a história geral no momento é de crescimento contínuo e baixo desemprego --e não de uma economia estressada pelo impacto de uma taxa de juros elevada.

'Esses dados me levam a questionar o grau de pressão descendente que a política monetária está exercendo atualmente' sobre a economia, embora as altas taxas de juros estejam ajudando a manter as expectativas de inflação sob controle, disse ele. 'A atual postura da política monetária pode não ser tão rígida' quanto se suspeita.

'A implicação disso é que... isso dá ao (Comitê Federal de Mercado Aberto) tempo para avaliar os próximos dados econômicos antes de começar a reduzir a taxa básica, com menos risco de que uma política monetária muito apertada descarrile a recuperação econômica', disse ele.

Em sua reunião de política monetária da semana passada, o Fed manteve as taxas de juros estáveis na faixa atual de 5,25% a 5,5%. Entretanto, os banqueiros centrais dos EUA sinalizaram que estariam prontos para reduzir a taxa de referência depois de ganharem mais confiança de que a inflação continuará a desacelerar.

(Por Howard Schneider)

Reuters

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