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Líder de Hong Kong diz que China 'respeita e apoia' retirada de projeto de lei de extradição

Placeholder - loading - Líder de Hong Kong, Carrie Lam, em entrevista coletiva 05/09/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Líder de Hong Kong, Carrie Lam, em entrevista coletiva 05/09/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

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Por Farah Master

HONG KONG (Reuters) - A líder de Hong Kong, Carrie Lam, disse nesta quinta-feira que a China 'respeita e apoia' a decisão de seu governo de retirar formalmente um projeto de lei de extradição, uma das medidas tomadas com o objetivo de ajudar a cidade a seguir adiante depois de meses de tumultos.

Em uma coletiva de imprensa, indagou-se insistentemente por que Lam demorou tanto para retirar o projeto de lei, que teria permitido extradições à China continental, apesar dos protestos cada vez mais violentos, mas ela saiu pela tangente.

'Não é exatamente correto descrever isso como uma mudança de opinião', disse, acrescentando que a retirada total do projeto de lei foi uma decisão tomada pelo governo com apoio da China.

'Durante todo o processo, o Governo Central do Povo assumiu a posição de que entendia por que temos que fazê-lo. Eles respeitam minha opinião, e me apoiam totalmente', disse Lam, parecendo menos tensa do que em uma aparição na televisão no dia anterior.

A líder retirou o projeto de lei, que mergulhou o território chinês em sua pior crise política em décadas, na quarta-feira. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu mais de 4% e atingiu seu maior valor em um mês antes do anúncio, e nesta quinta-feira o mercado tinha alta de 0,4% perto do meio-dia.

Lam também anunciou outras medidas, como abrir uma plataforma de diálogo com a sociedade para tentar tratar de outros problemas econômicos, sociais e políticos profundamente enraizados, como moradia e mobilidade para os jovens, que ela disse estarem contribuindo para o impasse atual.

'Precisamos encontrar maneiras de combater o descontentamento na sociedade e procurar soluções', disse.

A retirada do projeto de lei era uma das cinco exigências dos ativistas pró-democracia, mas muitos manifestantes e parlamentares disseram que a ação foi muito pouco e veio tarde demais.

As quatro outras exigências são: o fim do termo 'rebelião' na descrição dos protestos, um inquérito independente sobre a suposta brutalidade policial, a libertação de todos os manifestantes e o direito do povo de Hong Kong de escolher seus próprios líderes.

Os manifestantes ainda pedem que todas as exigências sejam atendidas, e muitos enfatizam o inquérito independente. Carrie disse nesta quinta-feira que o conselho independente de queixas sobre a polícia tem credibilidade suficiente para se encarregar da investigação.

Existem mais protestos em planejamento, incluindo mais um 'teste de estresse' no sábado no aeroporto, que foi alvo de manifestantes no domingo passado, o que provocou choques com a polícia em ruas de acesso e na nova cidade vizinha de Tung Chung.

(Por Farah Master, Donny Kwok, James Pomfret, Clare Jim e Felix Tam; Reportagem adicional de Jonathan Barrett, em Sydney)

Escrito por Reuters

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