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Lula mantém liderança em cenários eleitorais, mas reduz vantagem sobre adversários, diz Genial/Quaest

Lula mantém liderança em cenários eleitorais, mas reduz vantagem sobre adversários, diz Genial/Quaest

Reuters

13/11/2025

Placeholder - loading - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém 07/11/2025 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém 07/11/2025 REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve a dianteira em todos os cenários eleitorais levantados pela pesquisa Genial/Quaest em novembro, mas viu sua vantagem sobre adversários ser reduzida ao ponto de empatar tecnicamente, dentro da margem de erro, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno.

Segundo a sondagem divulgada nesta quinta-feira, Lula lidera a disputa eleitoral contra todos os adversários em cenários de primeiro turno com percentuais que variam de 31% a 39%, a depender do adversário. Em outubro, Lula liderava com fatias entre 35% e 43% do eleitorado no primeiro turno.

Nos cenários de segundo turno, Lula é o primeiro colocado mas também vê sua margem de liderança diminuir. Na simulação de segundo turno com Bolsonaro, Lula teria 42%, enquanto o ex-presidente chegaria a 39%, configurando um empate quase no limite da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Na rodada anterior da pesquisa, a diferença entre os dois era de 10 pontos percentuais -- 46% a 36%.

Quando a disputa é com outros nomes ventilados como possíveis adversários -- o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e Ciro Gomes (PDT) -- o atual presidente conta com 5 pontos percentuais de vantagem.

Lula teria 38% ante Ciro Gomes, com 33%; 41% contra 36% de Tarcísio; e 40% a 35% no caso de Ratinho.

Na pesquisa de outubro, o presidente ficava 12 pontos percentuais à frente de Tarcísio, 13 à frente de Ratinho e 9 à frente de Ciro.

O levantamento espontâneo -- quando não são apresentados os nomes dos candidatos -- também registrou uma queda para Lula, de 19% para 14%, mas a maior parcela dos entrevistados segue sendo a de indecisos, que passa de 69% em outubro para 72% agora.

Realizada entre os dias 6 e 9 de novembro, com 2.004 pessoas, a sondagem pode já ter captado possíveis impactos da megaoperação da polícia do Rio de Janeiro, no fim do mês passado, que resultou em 121 mortos, sendo quatro policiais e 117 suspeitos.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira mostrou que 57% disseram discordar de frase de Lula de que, do ponto de vista do Estado, a operação policial foi 'desastrosa', enquanto 38% concordaram com a declaração do presidente.

Para 67%, a polícia fluminense não exagerou na força empregada na operação.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Reuters

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