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Presidência francesa revela novo gabinete conforme pressão orçamentária aumenta

Presidência francesa revela novo gabinete conforme pressão orçamentária aumenta

Reuters

12/10/2025

Placeholder - loading - Roland Lescure 06/04/2025 REUTERS/Tom Nicholson
Roland Lescure 06/04/2025 REUTERS/Tom Nicholson

Atualizada em  12/10/2025

Por Elizabeth Pineau e Mathieu Rosemain

PARIS (Reuters) - A Presidência francesa anunciou a nova formação do gabinete do primeiro-ministro Sébastien Lecornu neste domingo, renomeando Roland Lescure, um aliado próximo de Emmanuel Macron, como ministro das Finanças.

O último governo de Lecornu durou apenas 14 horas. Lescure assume o Ministério das Finanças em um momento em que o governo está sob intensa pressão para conduzir um orçamento para 2026 por meio de um Parlamento profundamente dividido.

Lecornu prometeu apresentar um gabinete de 'renovação e diversidade', mas manteve suas escolhas anteriores para os três principais cargos, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, e o ministro da Justiça, Gérald Darmanin.

A mudança mais notável nas escolhas ministeriais foi o novo ministro do Interior Laurent Nuñez, chefe da polícia de Paris, que substitui Bruno Retailleau, líder do partido conservador Republicanos e que tem suas próprias ambições presidenciais.

Lecornu se reuniu com o presidente Emmanuel Macron para discutir a lista na noite de domingo, dois dias após sua recondução ao cargo de primeiro-ministro e em meio à pior crise política da França em décadas.

Ele está sendo pressionado a apresentar rapidamente um orçamento para cumprir os prazos constitucionais, com o gabinete do presidente dizendo que a proposta deve estar pronta até quarta-feira para ser cumprida. Ter um gabinete em funcionamento é uma precondição formal para a apresentação de um orçamento.

Lecornu renunciou na semana passada após apenas 27 dias no cargo, quando suas escolhas de gabinete irritaram os membros de sua coalizão de centro-direita. Ele reassume o cargo sob uma nuvem de incerteza: a extrema-esquerda prometeu apresentar um voto de desconfiança na segunda-feira, enquanto os socialistas -- que têm o poder de derrubá-lo -- estão mantendo suas opções em aberto.

Reuters

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