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Vacina da Sinovac mostrou-se segura em estudos e imunização em SP pode começar em dezembro, diz Doria

Placeholder - loading - Governador de São Paulo, Joao Doria, segura caixa de potencial vacina contra a Covid-19 da Sinovac  21/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Governador de São Paulo, Joao Doria, segura caixa de potencial vacina contra a Covid-19 da Sinovac 21/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - A potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac mostrou-se segura em estudos clínicos realizados na China e a expectativa é de que, uma vez comprovada sua eficácia e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a aplicação dela no Estado de São Paulo comece na segunda quinzena de dezembro, disse nesta quarta-feira o governador paulista, João Doria (PSDB).

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria disse que, em estudos com 50 mil voluntários na China, 94,7% deles não apresentaram qualquer efeito adverso.

'Estudos clínicos comprovam segurança da vacina CoronaVac, 94,7%... de mais de 50 mil voluntários testados na China não apresentaram qualquer sinal adverso em relação à vacina CoronaVac', disse Doria.

De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, responsável pelos estudos com a vacina no Brasil, ainda é necessário aguardar a conclusão da Fase 3 de ensaios clínicos para se ter informações sobre a eficácia da vacina --que já mostrou-se eficaz em etapas anteriores-- e esses resultados

Também presente na coletiva, o chefe da Sinovac para a América Latina, Xing Han, disse que a expectativa é que os resultados dos ensaios clínicos de Fase 3 saiam daqui a um a dois meses.

O governador disse também que a potencial vacina mostrou eficácia de 98% em testes de etapas anteriores e que, no estudo brasileiro, até o momento nenhuma reação adversa foi registrada.

'Deveremos, por óbvio, aguardar a finalização desta terceira e última fase de testagem, os seus resultados e, obviamente, a aprovação da Anvisa. Mas já em dezembro, na segunda quinzena, poderemos iniciar a imunização de acordo com critérios de vacinação adotados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e dentro do protocolo também do Ministério da Saúde', disse.

Ele reiterou ainda que até outubro o Estado receberá 5 milhões de doses da candidata a vacina. O acordo do governo paulista com a Sinovac prevê um total de 60 milhões de doses da vacina até o final de fevereiro, que Doria disse ser suficiente para vacinar a população de São Paulo.

Ele disse que há negociações com o Ministério da Saúde e a sugestão para que o governo federal adquira mais 40 milhões de doses da CoronaVac.

'Esperamos também que, com o sucesso da vacina de Oxford, da AstraZeneca, e outras vacinas o governo federal possa imunizar a totalidade dos brasileiros no menor prazo possível. Mas em São Paulo nós não perdemos tempo', afirmou.

'Vamos vacinar aqui todos que precisam ser vacinados.'

Escrito por Reuters

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