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Mais mobilizado, governo se adianta e tenta quebrar obstrução da oposição em sessão sobre Previdência na CCJ

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - Após o sufoco na última semana, parlamentares aliados do governo do presidente Jair Bolsonaro se organizaram para a leitura do parecer sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, e prepararam uma série de instrumentos regimentais para se adiantarem a movimentos da oposição.

Se na última semana, em um descuido do governo, a oposição aproveitou e praticamente dominou as falas e discursos em audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira deputados do campo oposicionista devem enfrentar mais dificuldades.

É que o governo se antecipou e foi o primeiro a apresentar na CCJ dois requerimentos. De autoria do deputado Coronel Armando (PSL-SC), o primeiro deles pede a inversão da ordem dos trabalhos no colegiado, de forma a possibilitar que a leitura do parecer prevista para esta terça seja executada já na primeira parte das atividades da comissão. Isso frusta, por exemplo, eventual pedido de leitura da ata de reunião anterior, uma das manobras de obstrução que a oposição poderia lançar mão.

Um segundo requerimento, também apresentado pelo Coronel Armando, pede que o parecer sobre a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência seja votado em uma análise única, sem a possibilidade de desmembramento – outra possível iniciativa da oposição.

O Coronel Armando, um dos vice-líderes do governo na Câmara, e o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), foram os primeiros a chegar na porta da comissão, logo depois das 9h, segundo a assessoria do líder.

Diante do quadro, a oposição deve recorrer a questões de ordem. Uma das principais irá demandar que o parecer, de autoria do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), seja distribuído e publicado no sistema da Casa.

O relatório só deve ser tornado público, no entanto, nos momentos em que estiver começando sua leitura. Esse cuidado também tem motivo e deve-se a uma tentativa de evitar que a oposição possa pedir vista antes mesmo da leitura, adiando o procedimento para a próxima semana o que poderia levar a votação do parecer para a semana após o feriado da Páscoa.

Escrito por Thomson Reuters

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