Marina diz que não há conversas concretas sobre vice, mas cita nomes
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SÃO PAULO (Reuters) - A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse que busca pessoas complementares e do campo histórico de seu partido para compor uma chapa e citou os nomes de Roberto Freire e Eduardo Bandeira de Mello, embora tenha negado haver negociações concretas.
O primeiro passo para as conversas com esses partidos que temos proximidade é o programa, por isso que qualquer discussão de nome nós nunca colocamos à frente do programa , disse Marina a jornalistas após participar de evento do setor sucroalcooleiro em São Paulo.
Obviamente que todas as pessoas que o senador Randolfe citou, tanto o nome do Bandeira quanto do Roberto são pessoas de maior credibilidade na sociedade brasileira. Mas eu não tive conversa com nenhum deles especificamente sobre isso , acrescentou a pré-candidata.
Os nomes dos dois --Freire é presidente nacional do PPS e ex-ministro da Cultura e ex-senador e Bandeira é presidente do Flamengo e filiado à Rede-- vieram à tona através do senador da Rede, Randolfe Rodrigues (AP).
ACENO AO AGRONEGÓCIO
Ex-ministra do Meio Ambiente, na terceira tentativa de ser eleita presidente da República, Marina fez um aceno ao agronegócio ao elogiar o RenovaBio, programa que busca impulsionar o uso de combustíveis renováveis e ajudar na redução de emissões de gases do efeito estufa.
A melhor forma de fazer com que se tenha um agricultura vigorosa como ela é e deve ser é fazendo o dever de casa, como já está sendo feito, certificando a nossa produção, não plantando cana-de-açúcar na Amazônia, como o próprio programa que eles estão defendendo aqui defende , disse Marina, mencionando o programa
Questionada se pretende trabalhar junto ao setor, até mesmo em forma de compromissos, durante sua campanha, Marina, conhecida ambientalista, disse que pretende continuar sendo coerente .
Marina aparece em segundo lugar na última pesquisa Datafolha, nos cenário que não têm o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato, atrás apenas do deputado Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL.
(Reportagem de Laís Martins; Edição de Alexandre Caverni)
Escrito por Thomson Reuters
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