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Marina Silva classifica incêndios na Amazônia como 'crime contra a humanidade'

Placeholder - loading - Marina Silva em debate durante campanha eleitoral à Presidência em 2018 30/09/2018 REUTERS/Nacho Doce
Marina Silva em debate durante campanha eleitoral à Presidência em 2018 30/09/2018 REUTERS/Nacho Doce

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Por Anastasia Moloney

BOGOTÁ (Thomson Reuters Foundation) - A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata presidencial Marina Silva classificou os incêndios florestais que devastam a Amazônia como um 'crime contra a humanidade' na quinta-feira, e disse que as diretrizes atuais atiçam as chamas.

Incêndios florestais em número recorde ardem há semanas na Amazônia brasileira, a maior floresta tropical do mundo, cuja proteção cientistas dizem ser crucial no combate à mudança climática.

Os incêndios quase dobraram neste ano na comparação com o mesmo período de 2018, segundo autoridades do Brasil, o que provocou uma revolta global.

'O mundo inteiro está assistindo uma situação que está fora do controle, em termos de desmatamento e incêndios na Amazônia brasileira', disse Marina em uma conferência em Bogotá.

Ela e outros ambientalistas atribuíram a situação da Amazônia a cortes feitos pelo presidente Jair Bolsonaro em programas ambientais.

'É uma situação que vejo como um crime contra a pátria, um crime contra a humanidade', disse a ex-senadora.

'Tivemos situações difíceis ao longo da história do Brasil, mas esta é a primeira vez em que temos uma situação que foi prática e oficialmente alimentada pelo governo', acrescentou.

Bolsonaro criticou as multas ambientais para agricultores e pediu que reservas indígenas e outras áreas protegidas sejam abertas ao desenvolvimento.

Procuradores federais do Pará disseram que investigarão a disparada do desmatamento e dos incêndios florestais para determinar se houve uma redução da fiscalização e da aplicação de proteções ambientais.

Ambientalistas como Marina, que foi ministra no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizem que a iniciativa de Bolsonaro de abrir a Amazônia a algumas atividades econômicas está estimulando a indústria, os madeireiros clandestinos e os fazendeiros a derrubar árvores e explorar recursos naturais.

'O governo Bolsonaro destruiu todas as políticas ambientais que criamos ao longo de décadas', disse Marina, que nasceu em uma comunidade de seringueiros da Amazônia.

Escrito por Reuters

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