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Membro do gabinete de guerra de Israel pede eleições em setembro

Placeholder - loading - Ex-ministro da Defesa de Israel Benny Gantz 09/11/2023 REUTERS/Alexander Ermochenko
Ex-ministro da Defesa de Israel Benny Gantz 09/11/2023 REUTERS/Alexander Ermochenko

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JERUSALÉM (Reuters) - O membro do gabinete de guerra de Israel Benny Gantz pediu nesta quarta-feira novas eleições em setembro, num momento em que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é pressionado em seu país e no exterior pela guerra em Gaza.

“Precisamos concordar com uma data para eleições em setembro, em direção a um ano de guerra, se você preferir”, disse Gantz, em um briefing televisionado. “Marcar essa data nos permitirá continuar com a operação militar e, ao mesmo tempo, sinalizar aos cidadãos de Israel que, em breve, renovaremos a confiança deles em nós.”

Milhares de israelenses foram às ruas nos últimos dias exigindo novas eleições. Muitos criticaram Netanyahu e expressaram irritação pela maneira como o seu governo está lidando com os 134 reféns israelenses ainda sendo mantidos em Gaza, após seis meses de guerra.

Netanyahu, o primeiro-ministro mais longevo de Israel, descartou eleições antecipadas várias vezes, nas quais ele seria derrotado, de acordo com pesquisas de opinião, dizendo que ir às urnas no meio da guerra seria apenas uma recompensa ao Hamas, movimento islâmico que governa Gaza.

Seu partido Likud disse nesta quarta-feira que Gantz precisa “parar de praticar política mesquinha” durante a guerra. “Eleições neste momento trarão paralisia, divisão e danos aos combates em Rafah e um golpe fatal às chances de um acordo pelos reféns”, afirmou o Likud.

Gantz, um ex-general do Exército, se juntou ao governo de Netanyahu nos primeiros dias da guerra, em um gesto de unidade política durante a crise. As pesquisas sugerem que seu partido venceria qualquer eleição e ele seria o favorito a se tornar primeiro-ministro.

Netanyahu prometeu trazer os reféns para casa, bem como destruir o Hamas, embora não esteja claro como é que Israel poderia fazer isso e os especialistas duvidem que seja sequer possível. O implacável ataque aéreo, terrestre e marítimo de Israel já matou mais de 32.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza, e provocou uma catástrofe humanitária.

As pesquisas indicam que a maioria dos israelenses desaprova a liderança de Netanyahu desde o ataque do Hamas a comunidades no sul de Israel, em 7 de outubro, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e muitos reféns foram feitos, de acordo com os dados de Israel.

Se não houver alterações, a próxima votação para o Parlamento israelense está marcada para 27 de outubro de 2026, de acordo com o Comitê Central de Eleições de Israel.

(Reportagem de Henriette Chacar)

Escrito por Reuters

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