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Mercado vê déficit primário maior em 2023 e piora projeção de dívida de 2024, mostra Prisma

Placeholder - loading - Edifício do Banco Central, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Edifício do Banco Central, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino

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SÃO PAULO (Reuters) - As projeções de participantes do mercado financeiro para o déficit primário do governo neste ano pioraram, mostrou um relatório do governo, enquanto o prognóstico para a dívida bruta do ano que vem interrompeu trajetória recente de baixa para mostrar piora em maio.

O boletim Prisma, publicado nesta sexta-feira pelo Ministério da Fazenda, mostra agora expectativa mediana de que o Brasil registre em 2023 resultado primário negativo em 100,673 bilhões de reais, ante 100,00 bilhões estimados no relatório anterior.

Para o ano que vem, no entanto, houve revisão na estimativa de rombo a 81,363 bilhões de reais, contra 84,704 bilhões esperados anteriormente.

As revisões vêm em meio à tramitação do arcabouço fiscal proposto pelo governo no Congresso, que busca impedir que os gastos federais cresçam mais do que a arrecadação. O relator do projeto do arcabouço, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), sinalizou que poderá atrasar a entrega do parecer antes previsto para esta semana, em meio à pressão da oposição, de nomes da base governista e de consultorias técnicas da Câmara para incluir no texto normas mais duras de ajuste nas contas públicas.

Embora a projeção mediana de endividamento bruto da União em 2023 tenha sido revisada para baixo em 0,11 ponto percentual, para 77,09% do Produto Interno Bruto (PIB), a conta para o ano que vem foi ajustada para cima no Prisma de maio, uma piora que interrompe longa tendência de queda nas estimativas.

Agora, o mercado vê a dívida bruta em 79,90% do PIB em 2024, de 79,82% previstos antes.

As previsões medianas para a arrecadação --vista pelos mercados como fator crucial para o sucesso do novo plano fiscal do governo-- também chamaram a atenção, com o mercado reduzindo o prognóstico deste ano a 2,349 trilhões de reais, contra 2,350 trilhões estimados antes.

Por outro lado, para 2024, os analistas consultados passaram a esperar arrecadação de 2,508 trilhões de reais, de 2,502 trilhões estimados antes.

Houve queda nas expectativas medianas de despesa do governo federal deste ano, a 2,018 trilhões de reais, contra 2,021 trilhões anteriormente. Para o período seguinte, a projeção aumentou a 2,165 trilhões, frente a 2,153 na leitura de abril.

Para 2023, foi prevista receita líquida de 1,922 trilhão de reais, ante 1,920 no último Prisma. Já para 2024, a expectativa melhorou a 2,071 trilhões de reais, de 2,060 trilhões antes.

(Por Luana Maria Benedito)

Escrito por Reuters

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