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Mercado vê rombo primário maior em 2023 e projeção para 2024 segue distante do déficit zero

Placeholder - loading - Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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SÃO PAULO (Reuters) - Participantes do mercado financeiro pioraram significativamente suas projeções para o déficit primário do governo central neste ano, mostrou um relatório do Ministério da Fazenda, embora tenha havido uma ligeira redução na estimativa de rombo para o ano que vem, que segue, contudo, bem distante do déficit zero fixado como meta pelo governo.

O boletim Prisma de dezembro, publicado nesta quinta-feira, mostra agora expectativa mediana de que o Brasil registre em 2023 resultado primário negativo em 147,018 bilhões de reais, ante 113,512 bilhões de reais estimados no relatório de novembro.

Para o ano que vem, no entanto, houve revisão positiva na estimativa, passando a rombo de 90,00 bilhões de reais, contra 90,237 bilhões de reais esperados anteriormente. O governo tem como meta o déficit zero em 2024.

No que diz respeito à arrecadação das receitas federais -- considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir sua meta fiscal -- a visão mediana no Prisma passou a embutir uma projeção de 2,327 trilhões de reais neste ano, abaixo dos 2,330 trilhões de reais previstos no boletim anterior.

Por outro lado, para 2024, a expectativa de arrecadação subiu marginalmente a 2,534 trilhões de reais, de 2,522 trilhões de reais antes, melhora que vem em meio a esforços da equipe econômica do governo para ampliar as receitas e tentar cumprir o objetivo de déficit zero no ano que vem, apesar de alguma dificuldade na tramitação das pautas econômicas no Congresso.

O mercado reduziu suas projeções para a dívida bruta do governo geral a 75,65% do PIB no final deste ano, contra 75,81% no relatório anterior. Para 2024, ainda é esperado uma alta do endividamento para 78,80% do PIB.

Houve aumento na expectativa mediana de despesa do governo federal deste ano, a 2,040 trilhões de reais, contra 2,020 trilhões anteriormente. Para o período seguinte, no entanto, a projeção caiu a 2,167 trilhões de reais, frente a 2,169 trilhões na leitura de novembro.

Para 2023, foi prevista receita líquida (descontados os repasses a Estados e municípios) de 1,904 trilhão de reais, ante 1,906 trilhão de reais no último Prisma. Já para 2024, a expectativa caiu a 2,077 trilhões de reais, de 2,078 trilhões de reais antes.

(Por Luana Maria Benedito)

Escrito por Reuters

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