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Militares dos EUA dizem não planejar suspender mais exercícios na península coreana

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Por Phil Stewart e Arshad Mohammed

WASHINGTON (Reuters) - Os militares dos Estados Unidos não têm planos de suspender qualquer grande exercício militar com a Coreia do Sul, disse o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, na terça-feira, em meio a um novo atrito diplomático com a Coreia do Norte referente ao programa norte-coreano de armas nucleares.

Mattis disse em uma coletiva de imprensa no Pentágono que nenhuma decisão foi tomada em relação a grandes manobras para o próximo ano, mas ressaltou que a suspensão dos exercícios neste ano como gesto de boa fé com a Coreia do Norte não é definitiva.

A decisão tomada em junho pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender unilateralmente os exercícios pegou muitos de seus assessores militares de surpresa e foi muito criticada por ser vista como uma concessão prematura ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, que Trump quer ver abdicar de suas armas nucleares.

'Tomamos a decisão de suspender vários dos maiores exercícios como medida de boa fé depois da cúpula da Cingapura', disse Mattis a repórteres em referência ao encontro entre Trump e Kim no dia 12 de junho.

'Não temos planos, a esta altura, de suspender mais nenhum exercício', disse, acrescentando que ainda não se tomou nenhuma decisão a respeito de grandes manobras no próximo ano.

Mattis também disse que exercícios menores considerados isentos da suspensão estão em andamento.

Os comentários do secretário de Defesa sobre os exercícios vieram em um momento delicado nas negociações entre Washington e Pyongyang, depois que Trump descartou planos para uma reunião entre autoridades de primeiro escalão dos dois países.

Na cúpula de junho, o primeiro encontro entre um presidente norte-americano no cargo e um líder norte-coreano, Kim concordou em linhas gerais em trabalhar pela desnuclearização da península coreana, mas a Coreia do Norte não deu nenhum sinal de que está disposta a abrir mão de suas armas unilateralmente, como o governo Trump exigiu.

Desde então os diplomatas não conseguiram fazer o processo avançar.

Autoridades norte-coreanas até alertaram, em uma carta enviada ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, na semana passada, que as conversas para a desnuclearização correm o risco de fracassar, disseram funcionários norte-americanos à Reuters.

Em particular, Pyongyang quer ver medidas que levem a um tratado de paz. A Guerra da Coreia de 1950-1953 terminou com um armistício, não um tratado de paz, o que significa que as forças da Organização das Nações Unidas (ONU) lideradas pelos EUA ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte.

(Reportagem adicional de Mekhla Raina, em Bengaluru; John Walcott, David Brunnstrom e Matt Spetalnick, em Washington; e Cynthia Kim e Joyce Lee, em Seul)

Escrito por Thomson Reuters

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