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Minério de ferro interrompe sequência de alta com peso de incertezas sobre tarifas dos EUA

Minério de ferro interrompe sequência de alta com peso de incertezas sobre tarifas dos EUA

Reuters

22/01/2025

Placeholder - loading - Minério de ferro empilhado em porto na Austrália 9/02/2024 REUTERS/Lewis Jackson
Minério de ferro empilhado em porto na Austrália 9/02/2024 REUTERS/Lewis Jackson

CINGAPURA (Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro caíram nesta quarta-feira, pressionados por preocupações de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia impor tarifas mais altas sobre as importações chinesas.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com recuo de 0,44%, a 800,5 iuanes (109,94 dólares) a tonelada, encerrando uma trajetória de ganhos de nove sessões.

O minério de ferro de referência para fevereiro na Bolsa de Cingapura caiu 1,1%, para 103,6 dólares a tonelada.

Trump não impôs tarifas imediatamente após sua posse, o que deu suporte aos preços na terça-feira, disse a consultoria chinesa Galaxy Futures.

No entanto, Trump disse mais tarde que seu governo estava discutindo uma tarifa punitiva de 10% sobre importações chinesas, ressaltando o desejo de longa data de uma tarifação mais ampla.

A incerteza sobre as políticas tarifárias está fazendo com que o mercado se retraia, disse a Galaxy Futures.

Em meio a possíveis aumentos nas tarifas, formuladores de políticas chineses estão intensificando esforços para estimular a economia vacilante que enfrenta uma crise imobiliária prolongada, dívida elevada de governos locais e fraca demanda do consumidor.

Uma abordagem mais conservadora e ponderada de Trump implica que as autoridades chinesas podem reduzir os pacotes de estímulos, disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities.

As ações chinesas e de Hong Kong também se enfraqueceram após as ameaças de tarifas de Trump, com o setor imobiliário, liderando as quedas onshore com uma retração de 3,4%.

(Reportagem de Michele Pek)

Reuters

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