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Minério de ferro sobe com demanda de infraestrutura compensando dados fracos da China

Minério de ferro sobe com demanda de infraestrutura compensando dados fracos da China

Reuters

02/12/2025

Placeholder - loading - Mina da Vale em Parauapebas. REUTERS/Lunae Parracho
Mina da Vale em Parauapebas. REUTERS/Lunae Parracho

Por Lucas Liew

CINGAPURA, 2 Dez (Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro subiram nesta terça-feira, com a demanda por infraestrutura e o consumo estável de aço compensando dados econômicos fracos da China.

O contrato de janeiro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou a sessão do dia com alta de 0,5%, a 800,5 iuanes (US$113,20) a tonelada.

O minério de ferro referencial de janeiro na Bolsa de Cingapura ganhou 0,17%, para US$103,75 a tonelada.

A recente demanda por infraestrutura aumentou, e a procura por aço tem se mantido dentro dos padrões sazonais, permitindo que os preços continuem a tendência de alta no curto prazo, afirmou a corretora chinesa Galaxy Futures.

A produção global de minério de ferro deve acelerar entre 2025 e 2029, sendo que a produção na Guiné deverá ser um dos principais motores do crescimento quando o projeto Simandou entrar em operação, de acordo com a empresa de inteligência de mercado CreditSights.

Ainda assim, espera-se que os atrasos no desenvolvimento decorrentes de instabilidades políticas e sociais, bem como o nacionalismo de recursos, afetem o setor, acrescentou a CreditSights.

Os embarques de minério da Austrália, maior produtor mundial, totalizaram 18,205 milhões de toneladas, uma queda de 191.000 toneladas em relação ao mês anterior, de acordo com dados da consultoria Mysteel.

Dados econômicos fracos da China pesaram sobre o minério de ferro, com uma pesquisa oficial do PMI mostrando que a atividade industrial da China encolheu pelo oitavo mês em novembro.

Formuladores de políticas chineses estão tendo dificuldades para impulsionar a atividade em meio a uma desaceleração global, uma prolongada crise imobiliária e governos locais sobrecarregados com dívidas.

(Reportagem de Lucas Liew)

Reuters

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