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Ministério da Saúde diz que deve comprar vacina da Pfizer após registro na Anvisa

Placeholder - loading - Foto de ilustração de vacina da Pfizer 31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto de ilustração de vacina da Pfizer 31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que a compra da vacina contra Covid-19 da farmacêutica Pfizer deve ocorrer à medida que os ensaios clínicos apontarem 'total eficácia e segurança' dos insumos e após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Representantes do ministério receberam nesta terça executivos da Pfizer, em uma das ações do órgão para tentar 'garantir, o quanto antes, uma vacina segura, eficaz, em qualidade e quantidade, para a população brasileira', de acordo com nota da pasta.

'O objetivo é conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório. A aquisição dos imunizantes deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem a total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for realizado', informou o ministério.

No início da semana passada, após a farmacêutica norte-americana e a empresa alemã BioNTech terem anunciado que seu imunizante apresentou eficácia de pelo menos 90% em seus testes, o ministério afirmou que todas as vacinas com estudos avançados no mundo estavam sendo analisadas para possível aquisição.

Segundo o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, a empresa está mantendo negociações com o governo brasileiro com vistas a possibilitar a chegada ao país da vacina contra Covid-19 em desenvolvimento pela farmacêutica no primeiro trimestre do ano que vem.

Até o momento, o governo do presidente Jair Bolsonaro vinha apostando principalmente na vacina desenvolvimento pela Universidade de Oxford em parceira com o laboratório AstraZeneca, e já assinou um acordo para compra do imunizante e futura transferência de tecnologia para produção nacional pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No comunicado desta terça-feira, o ministério disse que estão previstas, ainda nesta semana, reuniões com representantes de outras três empresas farmacêuticas que desenvolvem vacinas em estágio avançado: Janssen, da Johnson & Johnson; Instituto Gamaleya (Sputinik V) e Bharat Biotech (Covaxin), da Índia.

'A pasta deve apresentar, em breve, o plano de imunização da população brasileira contra a Covid-19. A previsão é que a primeira remessa de vacinas já esteja disponível no primeiro semestre de 2021 e contemple inicialmente o grupo de risco da doença, que serão definidos pelos aspectos epidemiológicos, de eficácia e de segurança da vacina a ser utilizada', finalizou o ministério no comunicado.

Em julho, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil estava em negociações para comprar outra candidata a vacina contra Covid-19, desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna. Nesta semana, a empresa anunciou que sua vacina é 94,5% eficaz.

Contudo, a pasta não anunciou por ora qualquer novidade em relação a tratativas para a aquisição imunizante da Moderna.

Além das vacinas tratadas pelo Ministério da Saúde, o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, tem acordo com a chinesa Sinovac para testagem e produção nacional da vacina em desenvolvimento CoronaVac.

Escrito por Reuters

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