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Saúde diz que testará 24% da população para Covid-19 após alerta da OMS sobre subnotificação

Placeholder - loading - Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, em Brasília 09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, em Brasília 09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde pretende realizar testes para Covid-19 em 12% da população na modalidade RT-PCR e outros 12% pelo meio sorológico em um novo plano de orientação de testagem em massa, afirmou o secretário de Vigilância de Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, nesta terça-feira, diante das dificuldades enfrentadas pelo país em realizar testes na população para conter o avanço da doença.

Desde o início da pandemia, a baixa capacidade de realizar testes é apontada como uma das principais fraquezas do Brasil para enfrentar o novo coronavírus. Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou para uma subnotificação de casos no país devido à pouca testagem.

Em audiência pública virtual a uma comissão mista do Congresso, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta vai apresentar até quarta-feira, em entrevista coletiva, o plano de orientação para a testagem em massa para o novo coronavírus.

Pazuello disse que a orientação 'demorou um pouquinho' para ser apresentada porque era preciso tirar todas as dúvidas sobre a realização de testes. Ele e o secretário da pasta não deram maiores detalhes sobre o assunto.

'Ela está pronta, aqui na minha mão', disse o ministro interino, levantando um papel. 'Não vou fazer spoiler aqui', completou.

A estratégia para a testagem será apresentada após o forte alastramento da pandemia no país, com mais de 1 milhão de infectados por Covid-19 e 51 mil mortes. O Brasil é o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.

O programa também será anunciado meses após o início da disseminação do novo coronavírus no Brasil, período em que o presidente Jair Bolsonaro fez duas trocas no comando do Ministério da Saúde --uma ao demitir Luiz Henrique Mandetta e outra após pedido de demissão de Nelson Teich-- antes de Pazuello assumir interinamente.

No início do mês, Pazuello reconheceu que o país não vai conseguir cumprir a meta de processar mais de 40 milhões de testes de coronavírus até o final do ano. Originalmente, a meta do ministério era de realizar 46 milhões de exames, sendo 24 milhões de testes moleculares e outros 22 milhões de testes rápidos, até o final de 2020.

Segundo o ministro, a pasta distribuiu até o momento 11,3 milhões de testes para diagnóstico de Covid-19, sendo 3,8 milhões de testes RT-PCR e outros 7,5 milhões de testes rápidos.

O ministro interino afirmou que o próximo objetivo da pasta é reforçar a testagem e destacou que o intuito é comprar mais testes rápidos e de RT-PCR.

Pazuello disse também que não se pode ver o 'Brasil como um todo' na questão do novo coronavírus, destacando que cada localidade tem sua especificidade em relação ao contágio de Covid-19.

'Não podemos ver o Brasil como um todo, não tem como olhar Brasil como um todo, seria olhar a Europa como um todo e não os seus diversos países', comparou ele.

O ministro interino citou o exemplo do Amazonas. 'Me parece muito claro que o pico em Manaus e na região metropolitana já passou', disse.

Escrito por Reuters

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