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Ministério não foi consultado sobre possível decreto contra restrições em Estados, diz Queiroga

Placeholder - loading - Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid em Brasília 06/05/2021 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid em Brasília 06/05/2021 REUTERS/Adriano Machado

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira, em depoimento à CPI da Covid, que a pasta não participou e não foi consultada sobre eventual decreto contra medidas restritivas e Estados e municípios mencionado como uma possibilidade pelo presidente Jair Bolsonaro.

Queiroga mais uma vez se esquivou de dizer se concorda ou não com a edição de tal decreto e afirmou que não poderia fazer um juízo de valor sobre um posicionamento do presidente.

O ministro admitiu, no entanto, ter conversado sobre o tema em geral com Bolsonaro, que teria externado sua preocupação em 'assegurar a liberdade das pessoas', preocupação com a qual o ministro disse concordar.

Bolsonaro afirmou na véspera, em discurso recheado de ameaças e insinuações, que tem pronto para editar um decreto para 'garantir o direito de ir e vir', acrescentando que se o texto for publicado 'não será contestado em nenhum tribunal'.

O titular da Saúde disse à CPI nesta quinta que desde que chegou ao ministério, há pouco mais de 40 dias, tem tido autonomia para tocar a gestão. Ele negou que seu relacionamento com parentes e conhecidos do presidente Jair Bolsonaro interfira em sua atuação.

Também negou ter recebido pressão para a adoção da cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada e defendido por Bolsonaro contra a Covid. Também disse à Comissão Parlamentar e Inquérito (CPI), na condição de testemunha, que sua nomeação não foi condicionada a apoio a qualquer protocolo.

Na véspera, o ex-ministro Nelson Teich disse à CPI que decidiu pedir demissão do cargo ao perceber que não teria autonomia, inclusive em relação ao uso de cloroquina, um dos pontos principais que o motivou a deixar o cargo.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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