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Ministério recua e orienta Estados a reservar vacinas para 2ª dose da CoronaVac

Placeholder - loading - Profissional de saúde aplica vacina contra Covid-19 em São Gonçalo 19/02/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Profissional de saúde aplica vacina contra Covid-19 em São Gonçalo 19/02/2021 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde voltou atrás e passou a recomendar a Estados e municípios que retenham parte das novas doses de vacinas contra Covid-19 recebidas para garantir a segunda aplicação para os vacinados.

A mudança de rumo foi informada em uma nota técnica divulgada na noite de quarta-feira depois de reunião do ministério com secretários estaduais e municipais de saúde e altera a orientação dada pessoalmente pelo ministro Eduardo Pazuello na sexta-feira da semana passada, em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos.

'O Ministério da Saúde informa que, em reunião do gabinete de crise da pasta, onde participam também o Conass e Conasems, não foi pactuado para este momento a aplicação total das doses da vacina Sinovac/Butantan, como havia informado o ministro da Saúde, em reunião com prefeitos', diz a nota da Saúde.

Segundo o ministério, a decisão de reter as vacinas para segunda dose foi tomada pela mudança no cronograma de entrega da CoronaVac pelo Instituto Butantan. 'Desta forma, se fez necessária a aplicação da dose 1 com o armazenamento dos imunizantes para garantir a dose 2', diz a nota.

Segundo o ministério, a restrição é apenas para a CoronaVac. As doses da vacina da AstraZeneca podem ser aplicadas totalmente, já que o prazo para aplicação da segunda dose é maior --28 dias para CoronaVac e até 3 meses para a AstraZeneca.

Na semana passada, Pazuello garantiu aos prefeitos que poderiam usar todas as novas doses de ambas as vacinas para primeira dose --ambos os imunizantes precisam de duas doses para total efetividade--, já que o cronograma previa a chegada de novas vacinas a tempo da aplicação para a segunda dose.

A Fundação Osvaldo Cruz, que prepara no Brasil a vacina da AstraZeneca, não tem garantia de chegada de insumos, mas com o prazo para aplicação da segunda dose sendo maior, a avaliação do ministério e dos secretários é de que é possível usar todas as 2 milhões de doses que chegaram da Índia essa semana.

Escrito por Reuters

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