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Ministro francês vai para Oriente Médio com planos para pós-conflito na Faixa de Gaza

Ministro francês vai para Oriente Médio com planos para pós-conflito na Faixa de Gaza

Reuters

02/02/2024

Placeholder - loading - Chanceler francês, Stéphane Séjourné  12/01/2024 REUTERS/Benoit Tessier
Chanceler francês, Stéphane Séjourné 12/01/2024 REUTERS/Benoit Tessier

Por John Irish

PARIS (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da França viajará no sábado para o Oriente Médio para testar ideias sobre a retomada do processo político entre israelenses e palestinos depois da guerra na Faixa de Gaza, em um momento no qual a Europa tenta exercer um papel relevante no conflito que tem dividido profundamente a União Europeia.

“Haverá uma discussão com seus pares regionais, especialmente seus pares israelense e palestino, para ver como retomar a perspectiva política na região”, afirmou o vice-porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Christophe Lemoine.

Ele está se referindo à viagem do chanceler Stéphane Séjourné ao Egito, Jordânia, Israel, territórios palestinos e Líbano, onde ele também manterá os esforços franceses para diminuir as tensões entre Israel e o Hezbollah — grupo apoiado pelo Irã — no sul do país.

Estados-membros da União Europeia estão divididos sobre o conflito entre israelenses e palestinos, e a resposta do bloco tem se concentrado em tentar melhorar a situação humanitária no enclave.

Mas com o governo dos Estados Unidos apoiando em larga escala Israel e entrando em campanha eleitoral, há um sentimento crescente de que o bloco precisa usar seu relacionamento com Estados árabes para montar um plano.

A guerra na Faixa de Gaza teve início quando combatentes do grupo militante Hamas invadiram Israel em 7 de outubro, mataram 1.200 pessoas e tomaram 253 reféns, de acordo com contagens do governo israelense.

A resposta israelense já matou, segundo autoridades de saúde da Faixa de Gaza, que é governada pelo Hamas, mais de 27 mil palestinos, com outros milhares de feridos. O enclave está sob ruínas e há muitos desabrigados.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, enviou no mês passado um documento para os 27 membros da UE, sugerindo um plano de paz para o conflito Israel-Palestina.

A recepção foi cautelosa, mas diplomatas franceses afirmam que Paris está trabalhando com seus principais aliados na UE para diminuir as divergências quanto a esse tema, para que possam construir, com os Estados árabes, uma proposta conjunta quando houver um cessar-fogo adequado.

“Desta vez, temos de estar preparados. O que aconteceu é tão sério que, de certa forma, nos dá uma oportunidade. Olhamos para o passado. Como europeus, não propusemos uma solução”, disse uma fonte diplomática francesa.

(Reportagem de John Irish)

Reuters

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