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Ministro nacionalista da Finlândia renuncia após referências nazistas

Placeholder - loading - Vilhelm Junnila durante sessão do Parlamento finlandês em Helsinque 28/06/2023 Lehtikuva/Eeva-Maria Brotherus via REUTERS
Vilhelm Junnila durante sessão do Parlamento finlandês em Helsinque 28/06/2023 Lehtikuva/Eeva-Maria Brotherus via REUTERS

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HELSINQUE (Reuters) - O ministro da Economia da Finlândia, Vilhelm Junnila, renunciou nesta sexta-feira, após apenas 10 dias no cargo, disse o nacionalista Partido dos Finlandeses, depois dele ser acusado de fazer repetidas referências ao nazismo.

'Pela continuação do governo e da reputação da Finlândia, vejo que é impossível para mim continuar como ministro de maneira satisfatória', disse Junnila em comunicado.

Ele é membro do Partido dos Finlandeses, parte de uma coalizão de direita que assumiu em 20 de junho após as eleições de abril.

Embora seu partido possa nomear rapidamente um novo ministro, a saída de Junnila levantou questões sobre a estabilidade da nova coalizão liderada pelo primeiro-ministro Petteri Orpo, cujo partido Coligação Nacional ficou em primeiro lugar na eleição.

Em 28 de junho, Junnila sobreviveu a um voto de desconfiança contra ele no Parlamento convocado pela oposição que o acusou de fazer repetidamente declarações ligadas aos nazistas.

Durante a campanha eleitoral, a emissora pública YLE informou que Junnila havia parabenizado um colega de partido por seu número de candidato, 88 -- um conhecido símbolo neonazista usado no lugar da saudação 'Heil Hitler' em referência ao líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler. A Liga Antidifamação chama o número de 'um dos símbolos supremacistas brancos mais comuns'.

Junnila mais tarde se desculpou por sua escolha de palavras, dizendo que era uma piada de mau gosto.

Mas depois da votação no Parlamento, surgiram mais materiais do passado de Junnila, como sua sugestão em 2019, como parlamentar, de que a Finlândia promovesse o que chamou de 'abortos climáticos' nos países africanos.

(Reportagem de Anne Kauranen)

Escrito por Reuters

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