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Míssil que matou 12 em ataque russo em Kiev era norte-coreano, diz Zelenskiy

Placeholder - loading - Área após ataque de míssil pela Rússia em Kiev 24/04/2025 REUTERS/Alina Smutko
Área após ataque de míssil pela Rússia em Kiev 24/04/2025 REUTERS/Alina Smutko

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Por Tom Balmforth

(Reuters) - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quinta-feira que o míssil russo que atingiu um prédio residencial em Kiev durante a noite e matou 12 pessoas foi fornecido pela Coreia do Norte, confirmando uma reportagem anterior da Reuters.

Um míssil norte-coreano KN-23 (KN-23A) atingiu um bloco residencial no distrito de Sviatoshynskyi, a oeste do centro de Kiev, durante um grande ataque aéreo da Rússia, disse uma fonte militar ucraniana à Reuters.

'De acordo com informações preliminares, os russos usaram um míssil balístico fabricado na Coreia do Norte. Nossos serviços especiais estão verificando todos os detalhes', disse Zelenskiy ao X, sem fornecer mais detalhes.

A Rússia não comentou as declarações de Zelenskiy. Rússia e Coreia do Norte negaram transferências de armas que violariam embargos da ONU.

A cooperação militar da Rússia com a Coreia do Norte cresceu rapidamente à medida que Moscou ficou isolada internacionalmente após invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022.

A Ucrânia diz que a Coreia do Norte forneceu à Rússia grandes quantidades de projéteis de artilharia, bem como sistemas de foguetes, milhares de soldados e mísseis balísticos, que Moscou começou a usar em ataques contra a Ucrânia no final de 2023.

No início de 2025, Pyongyang havia fornecido à Rússia 148 mísseis balísticos KN-23 e KN-24, diz a agência de espionagem militar da Ucrânia.

Os mísseis KN-23 (KN-23A) são armados com ogivas de até uma tonelada, o que é mais poderoso que os mísseis russos equivalentes, disse a fonte ucraniana.

No briefing inicial após o ataque russo, Kiev disse que sete mísseis balísticos foram usados no total, identificando-os amplamente como Iskander-M/KN-23.

O envolvimento da Coreia do Norte na Ucrânia alarmou não apenas países europeus, mas também a Coreia do Sul e seus aliados na Ásia, que temem que as lições aprendidas na guerra possam ser usadas contra eles um dia.

(Reportagem adicional de Sergiy Karazy e Yuliia Dysa)

Escrito por Reuters

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