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Muçulmanos norte-americanos rejeitam apoiar Biden sem defesa de um cessar-fogo em Gaza

Placeholder - loading - Presidente dos EUA Joe Biden em Washington  30/10/2023    REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA Joe Biden em Washington 30/10/2023 REUTERS/Leah Millis

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Por Andrea Shalal e Andrew Hay

WASHINGTON (Reuters) - Cidadãos norte-americanos muçulmanos e alguns ativistas do Partido Democrata afirmam que trabalharão para mobilizar milhões de eleitores islâmicos a reter doações e votos para a reeleição do presidente Joe Biden em 2024, a menos que ele tome medidas imediatas para garantir um cessar-fogo em Gaza.

O Conselho Nacional Muçulmano Democrata, que inclui líderes do Partido Democrata de Estados que provavelmente decidirão a eleição, como Michigan, Ohio e Pensilvânia, pediu a Biden que use sua influência com Israel para intermediar um cessar-fogo até as 18h, no horário de Brasília, desta terça-feira.

Em uma carta aberta intitulada 'Ultimato Cessar-Fogo 2023', os líderes muçulmanos se comprometeram a mobilizar os eleitores muçulmanos para 'negar endosso, apoio ou votos a qualquer candidato que apoie a ofensiva israelense contra o povo palestino'.

'O apoio incondicional do seu governo, incluindo financiamento e armamentos, desempenhou um papel significativo na perpetuação da violência que está causando mortes de civis e corroeu a confiança dos eleitores que anteriormente depositavam fé em você', escreveu o conselho.

O ex-deputado Keith Ellison, procurador-geral de Minnesota e o primeiro muçulmano eleito para o Congresso, e o deputado Andre Carson, de Indiana, são os co-presidentes fundadores da organização.

A carta é o mais recente sinal de raiva e frustração crescentes nas comunidades árabes e muçulmanas norte-americanas em relação ao fato de Biden não ter condenado a retaliação de Israel à Faixa de Gaza após o ataque de militantes do Hamas em 7 de outubro, que, segundo autoridades israelenses, matou 1.400 pessoas e fez 239 reféns.

Autoridades médicas em Gaza disseram na segunda-feira que 8.306 pessoas, incluindo 3.457 crianças, foram mortas no ataques aéreo e terrestre de Israel, que já dura três semanas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na segunda-feira que não concordaria com o fim dos ataques a Gaza. O porta-voz da segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse: 'O Hamas é o único que ganharia com isso neste momento'.

Os muçulmanos norte-americanos em Minnesota, onde Biden planeja visitar na quarta-feira, emitiram na semana passada um ultimato de cessar-fogo semelhante, com prazo até o meio-dia desta terça-feira. Eles disseram que planejavam fazer um protesto na quarta-feira, quando o presidente visitar o Estado.

A campanha de reeleição de Biden não fez comentários imediatos.

Biden organizou uma reunião na última quinta-feira com uma série de líderes muçulmanos, disse uma autoridade da Casa Branca, acrescentando que os funcionários do governo continuam a se reunir com membros da comunidade árabe e muçulmana preocupados com a forma como Biden está lidando com a crise.

Escrito por Reuters

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