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Netanyahu afirma que Israel está agindo contra o Irã e vai se defender

Placeholder - loading - Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu 18/02/2024 REUTERS/Ronen Zvulun
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu 18/02/2024 REUTERS/Ronen Zvulun

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JERUSALÉM (Reuters) - Israel se preparava nesta quinta-feira para a possibilidade de um ataque retaliatório depois da suposta morte de generais iranianos em Damasco nesta semana, e o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel responderá a “qualquer um que nos fira ou planeje nos ferir”.

Os comentários do premiê ocorrem depois de as Forças Armadas israelenses — pressionadas pelos quase seis meses de guerra na Faixa de Gaza e na frente libanesa — terem anunciado que suspenderão licenças para todas as unidades de combate, um dia depois de afirmar que estavam mobilizando mais tropas para as unidades de defesa aérea.

A possibilidade de o Irã retaliar o bombardeio presumidamente israelense de segunda-feira, contra o complexo da embaixada do país em Damasco, alimentou os temores de uma guerra mais ampla, embora duas fontes iranianas tenham dito que a resposta de Teerã será equilibrada, para evitar a escalada do conflito.

“Por anos, o Irã tem agido contra Israel diretamente ou por meio de suas linhas auxiliares. Portanto, Israel está agindo contra o Irã e suas linhas auxiliares, defensivamente e ofensivamente”, afirmou Netanyahu no começo de um encontro ministerial nesta quinta-feira.

“Saberemos como nos defender e agiremos de acordo com o princípio simples de que feriremos qualquer um que nos fira ou planeje nos ferir”, acrescentou.

A Casa Branca afirmou que o presidente norte-americano, Joe Biden, falou com Netanyahu e que eles discutiram as ameaças do Irã. Segundo Washington, Biden deixou claro que os EUA apoiam Israel fortemente em relação a essa ameaça.

Jornalistas da Reuters e moradores de Tel Aviv afirmaram que os serviços de GPS foram interrompidos, em aparente medida para desviar mísseis teleguiados.

O Irã prometeu vingança pela morte de dois generais e cinco conselheiros militares em um bombardeio no complexo diplomático iraniano na capital síria, na segunda-feira.

Israel não confirmou nem negou envolvimento no ataque. Os rebeldes houthis do Iêmen, aliados de Teerã, lançaram ataques ocasionais com foguetes de longa distância contra o porto israelense de Eilat.

Até agora, o Irã evitou se envolver diretamente nos combates, apesar de apoiar os ataques contra alvos israelenses e norte-americanos.

Muitos diplomatas e analistas afirmam que a elite religiosa do Irã não quer uma guerra aberta contra Israel ou os Estados Unidos, e preferem continuar usando aliados para realizar ataques seletivos e táticos contra seus inimigos.

Amos Yadlin, ex-chefe da inteligência israelense, afirmou que o Irã pode escolher a sexta-feira, a última do mês do Ramadã e Dia de Al Quds, para responder ao ataque em Damasco, diretamente ou por um aliado.

“Não ficaremos surpresos se o Irã agir amanhã. Não entrem em pânico. Não corram para os abrigos”, disse, citando os sistemas de Defesa de Israel. “Fiquem atentos amanhã e, dependendo das consequências, o conflito pode escalar.”

(Reportagem de Maayan Lubell, James Mackenzie e Steven Scheer em Jerusalém, Parisa Hafezi em Dubai, Arshad Mohammad, Phil Stewart, Idrees Ali e Don Durfee em Washington)

Escrito por Reuters

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