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Nossa arma é a tranquilidade, diz Lula em pedido a apoiadores para que não reajam

Placeholder - loading - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento em Porto Alegre 01/06/2022 REUTERS/Diego Vara
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento em Porto Alegre 01/06/2022 REUTERS/Diego Vara

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Em mais evento de pré-campanha em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a seus apoiadores que não reajam a provocações e que deem uma “lição de moral” em quem tenta transformar a eleição em guerra.

“Isso que nós vamos fazer nos próximos três meses (não aceitar provocação). Nós vamos nos multiplicar nas ruas”, disse Lula durante discurso para um auditório lotado de apoiadores.

“Temos que dar uma lição de moral. A nossa arma é a nossa tranquilidade, a nossa arma é a sede que temos de melhorar a vida do povo”, acrescentou.

Nas últimas semanas, aumentou a preocupação dentro da campanha de Lula com a possibilidade de aumento da violência nos próximos meses.

Incidentes como o drone que despejou uma substância tóxica em pessoas em um evento com o ex-presidente em Minas Gerais e a tentativa de jogar um explosivo caseiro em outro evento na Cinelândia, no Rio de Janeiro, além do mais recente e mais grave, o assassinato de um petista em Foz do Iguaçu (PR) por um bolsonarista, levaram a campanha de Lula a aumentar o grau de segurança.

Em reunião nesta semana, Lula advertiu seus aliados que espera um aumento da violência, mas pediu também que se passe à militância a orientação de não reagir, mas também não se intimidar.

“Eu voltei para casa cada vez que perdi as eleições, lamentava a derrota e me preparava para uma nova disputa. Eu nunca falei de violência em campanha”, disse Lula no evento em Brasília.

“Entretanto, o Brasil mudou. Não sei ainda porque o Brasil mudou tanto, mas estão tentando fazer das campanhas uma guerra. Estão tentando colocar medo nas pessoas.”

Em ataques diretos ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula disse que o atual mandatário “não é humano” e não respeita a sociedade brasileira.

Advertiu, ainda, que, caso seja eleito, não há duvida de que herdará um país em condições econômicas e políticas muito piores do que aquele que recebeu em 2003, de Fernando Henrique Cardoso.

“Mas eu sou destinado e predestinado para mudar as coisas”, afirmou.

O evento fechado em Brasília, realizado em um centro de convenções, teve um alto grau de segurança, com detectores de metais e seguranças em vários pontos. O ex-presidente, no entanto, não estava usando colete à prova de balas, como aconteceu no Rio de Janeiro, em evento aberto.

Escrito por Reuters

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