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Novo diretor-geral da PF afirma que não vai permitir interferência na corporação

Placeholder - loading - Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante entrevista coletiva em Brasília 09/01/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante entrevista coletiva em Brasília 09/01/2023 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Em discurso de posse, o novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, prometeu nesta terça-feira que não vai permitir que interferências ou pressões de agentes públicos pautem a atuação da corporação ao destacar que não vai tolerar desvios de finalidade e que o compromisso da instituição é estritamente pelo cumprimento da lei.

'Não permitiremos que projetos pessoais, interferências ou pressões de agentes públicos, grupos ou holofotes da mídia pautem qualquer ação institucional', disse ele.

'Absolutamente nenhum desvio de finalidade será tolerado', reforçou.

O novo diretor-geral da PF foi chefe da equipe de segurança do então candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a campanha de 2022.

No mandato passado, sob o então presidente Jair Bolsonaro, houve uma série de pressões para mudar de lugar delegados e travar o rumo de investigações. Isso chegou a culminar na demissão do ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF, levando à abertura de um inquérito criminal contra o presidente, que corre no Supremo Tribunal Federal.

Rodrigues também assume uma corporação que foi alvo de críticas do PT durante a Operação Lava Jato, que provocou a prisão de integrantes do partido, inclusive Lula --que teve a condenação por corrupção anulada porque a o Supremo Tribunal Federal avaliou que o juiz Moro foi parcial ao julgá-lo.

Em referência à invasão dos Três Poderes, Rodrigues disse que as sedes das instituições foram atacadas por criminosos e que a 'violência virtual mostrou sua face real e materializou-se perigosamente diante de todos nós'.

'As palavras de ódio se concretizaram em ações tangíveis que ameaçaram o edifício do Estado Democrático de Direito. Felizmente nossas instituições resistiram', afirmou.

'Desinformação em massa, manipulação, ameaças e mesmo ações terroristas não intimidaram os órgãos responsáveis pela guarda da Constituição Federal e pela garantia do respeito à soberania popular', ressaltou.

Andrei Rodrigues fez um afago ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral dizendo que as cortes tiveram um olhar atento e ação firme, desempenhando um papel essencial para a história do país com atuação de 'forma enérgica e à altura dos riscos envolvidos'.

'Não posso deixar de fazer menção ao ministro Alexandre de Moraes que, com muita coragem e determinação, tem sido um grande defensor da democracia neste país', disse.

Além de Moraes, ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, participaram da solenidade, entre outros, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Moraes fez um duro discurso contra a invasão das sedes dos Poderes no domingo.

Escrito por Reuters

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