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Número de afastados do trabalho por pandemia cai, mas recuo pode ser mal sinal, indica IBGE

Placeholder - loading - Pessoas com máscaras caminham em rua de comércio popular no Rio de Janeiro 29/06/2020 REUTERS/Lucas Landau
Pessoas com máscaras caminham em rua de comércio popular no Rio de Janeiro 29/06/2020 REUTERS/Lucas Landau

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O número de afastados do trabalho por conta do distanciamento social no Brasil decorrente da pandemia de Covid-19 baixou em junho para 11,8 milhões de pessoas ante 15,7 milhões em maio segundo a Pnad Covid do Ibge, mas parte dessa redução pode estar associada a desligamentos e demissões de empregados devido aos efeitos negativos da pandemia sobre a economia.

“Isso era algo esperado em função de que a pandemia afetou principalmente comércio, serviços e emprego doméstico. A pandemia provoca redução de salário e compromete a saúde de empresas, especialmente pequenas“, disse o diretor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cimar Azeredo.

“Boa parcela das pessoas que estavam afetadas devido ao distanciamento foi para desocupação (fila do desemprego)”, acrescentou a gerente do IBGE Maria Lúcia Vieira.

O levantamento do IBGE apontou que o percentual de afastados devido à pandemia caiu de 18,6% para 14,2% dos ocupados, de maio para junho, totalizando 11,8 milhões de pessoas.

O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pela região Norte, (17,1%). Na outra ponta, a região Sul foi a menos afetada (7,8%).

A maior proporção de pessoas afastadas do trabalho foi o de 60 anos ou mais de idade, mas mesmo nesse grupo houve redução de maio para junho, de 27,3% para 23,0%.

Segundo o IBGE, em junho aumentou o número de desempregados, caiu o total de ocupados e ocorreu uma diminuição no número de pessoas que não procuraram trabalho por conta da pandemia. Em junho eram 17,8 milhões de pessoas que disseram que gostariam de trabalhar mas não tomaram iniciativa em razão da pandemia ou por falta de emprego na localidade onde mora.

Em maio eram 18,5 milhões de pessoas nessa condição. Com o início da flexibilização da quarentena a perspectiva é de aumento na taxa de desemprego.

“É de se esperar um aumento da desocupação por conta do aumento da flexibilização... haverá mais demanda por emprego mas será que a economia vai responder?”, questionou Cimar Azeredo.

“A quarentena tende a ser cada vez menos um motivo para não procurar trabalho daqui para frente“, acrescentou a gerente Maria Lúcia Vieira.

Escrito por Reuters

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