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Pacheco reafirma confiança no processo eleitoral e faz apelo por pacificação na disputa

Placeholder - loading - 23/02/2021 REUTERS/Adriano Machado
23/02/2021 REUTERS/Adriano Machado

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um apelo nesta quarta-feira pela pacificação do processo eleitoral, reafirmou sua confiança na segurança do sistema de votação e garantiu que o candidato que sair vitorioso nas urnas eletrônicas na disputa pelo Palácio do Planalto será empossado no dia 1º de janeiro de 2023.

Pacheco fez menção especial a candidatos e agentes de Estado, pedindo que trabalhem pela 'contenção de ânimos'. Aproveitou, no pronunciamento no plenário do Senado, para reiterar que as eleições asseguram a legitimidade do poder político, a ser reconhecida assim que proclamado o resultado das urnas.

'Faço um apelo a todos os cidadãos, a todos os segmentos da sociedade e a todas as autoridades públicas no sentido da pacificação de ânimos', disse Pacheco, que também é presidente do Senado.

'Tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas', afirmou, acrescentando que as urnas são motivo de 'orgulho nacional' por promoverem 'transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições'.

Os reiterados posicionamentos de Pacheco em defesa das eleições e de princípios democráticos ocorrem em meio a temores de rompimentos institucionais, motivados em grande parte pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores, que colocam as urnas e a segurança do sistema eleitoral em dúvida, sem apresentarem provas para sustentarem tais questionamentos, e promovem ataques ao Judiciário. Bolsonaro já chegou a declarar que não aceitará o resultado de eleições que não forem 'limpas'.

Pouco antes de seu pronunciamento em plenário, Pacheco recebeu uma carta elaborada por entidades da sociedade civil, que se autoentitula 'Coalizão para a Defesa do Sistema Eleitoral'.

'As entidades da sociedade civil abaixo listadas vêm à presença de V. Exª manifestar, inicialmente, sua indignação e repúdio em face dos constantes ataques que o senhor presidente da República e seus seguidores vêm desferindo contra o processo eleitoral brasileiro, a Justiça Eleitoral e seus juízes e servidores', diz o documento entregue a Pacheco assinado por associações, sindicatos, e organizações de classe, entre outras entidades.

'É inadmissível que o primeiro mandatário --ocupante do cargo que se situa na cúpula da estrutura hierárquica do Poder Executivo nacional e que, portanto, tem o dever de dirigir os rumos do país com serenidade e responsabilidade-- valha-se de seu cargo, para atuar de forma exatamente oposta a seus deveres jurídicos e institucionais, atacando de forma periódica, reiterada e sistemática o sistema eleitoral brasileiro, dirigindo-lhe críticas infundadas, dúvidas e afirmações desprovidas de respaldo técnico e racional', diz a carta.

Escrito por Reuters

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