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Padilha diz que Simone Tebet aceitou oferta para assumir Ministério do Planejamento

Placeholder - loading - 01/12/2022 REUTERS/Adriano Machado
01/12/2022 REUTERS/Adriano Machado

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O deputado Alexandre Padilha, futuro ministro das Relações Institucionais, disse nesta terça-feira que a senadora Simone Tebet (MDB) teria aceitado o convite para assumir o Ministério do Planejamento no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com Padilha, será marcada ainda para esta terça um encontro entre Lula e a senadora para fechar os detalhes.

“Foi feito o convite, recebemos por parte do presidente do MDB a sinalização positiva e o presidente deve ajustar a agenda ao longo do dia para que esse encontro aconteça”, disse Padilha, acrescentando depois que teria havido uma sinalização positiva também por parte da senadora.

Lula esperava a decisão de Tebet para terminar de formatar seu ministério, já que a posição da senadora era estratégica para resolver a colocação dos demais partidos da base.

Tebet, que desejava inicialmente o Ministério do Desenvolvimento Social, chegou a ser convidada para o Meio Ambiente --que terminou não aceitando porque a deputada federal eleita Marina Silva não concordou em ficar com a Autoridade Nacional do Clima-- e para o Planejamento, mas resistia a aceitar um posto que considerava ter pouca ação executiva.

Neste final de semana, em conversas com o PT, a senadora teria dito que aceitaria o cargo se o Planejamento passasse a coordenar os bancos públicos --Caixa e Banco do Brasil-- e o Programa de Parcerias de Investimento (PPI).

Ontem, teria recebido a sinalização de que o PPI, hoje vinculado à Casa Civil, poderia sim ficar sob seu comando.

“Esse foi o acordo”, disse uma fonte que acompanhou as conversas.

Padilha, no entanto, negou que haverá essa mudança. O PPI, disse, tem seu comitê gestor coordenador pela Casa Civil, mas o Planejamento faz parte do comitê, disse.

“Não tem mudança de estrutura”, garantiu. “Ele (Planejamento) participa dos comitês gestores que são coordenados pela Casa Civil.”

A negativa de Padilha pode causar ruído em uma situação que estava sendo considerada fechada pelo PT, mas o encontro entre Lula e Tebet deve fechar a questão.

O presidente eleito precisa ainda fechar o espaço de outros partidos que negociam com o futuro governo para participar da base. O próprio MDB espera ainda duas outras pastas --Transportes e Cidades--, que devem ficar com as bancadas do Senado e da Câmara, respectivamente.

Também PSD e União Brasil negociam dois ministérios cada, assim como PV e Rede aguardam a confirmação de que lugares irão ocupar na Esplanada dos Ministérios.

Inicialmente, Lula pretendia colocar Tebet em uma das vagas reservadas ao MDB, mas acabou concordando em indicar a senadora --que teve papel fundamental no apoio a sua candidatura no segundo turno-- como “cota pessoal”.

“O presidente fez o convite a Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno, pela qualidade que ela tem como senadora, como ex-prefeita. Essa foi a motivação do convite feito à senadora”, confirmou Padilha.

Acertado o Planejamento, Lula tem ainda 15 ministérios que precisa definir até o próximo sábado. A expectativa é que todos os nomes sejam anunciados até quinta-feira.

“Ele tem essa expectativa de concluir essa semana”, disse Padilha, garantindo que todos os ministros estarão prontos para tomar posse no dia 1º de janeiro.

Escrito por Reuters

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