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Países europeus reclamam de doses “insuficientes” de vacina contra Covid-19

Placeholder - loading - Idosa recebe dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19 em Bruxelas 13/01/2021 REUTERS/Johanna Geron
Idosa recebe dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19 em Bruxelas 13/01/2021 REUTERS/Johanna Geron

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Por Francesco Guarascio

BRUXELAS (Reuters) - Vários países europeus dizem que estão recebendo suprimentos menores do que o esperado de vacinas contra Covid-19, conforme a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer atrasa os embarques e a distribuição ocorre de forma desigual entre os Estados da União Europeia.

As vacinas desenvolvidas pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech começaram a ser entregues na UE no final de dezembro. A empresa norte-americana de biotecnologia Moderna começou a entregar sua vacina nesta semana depois que o bloco a aprovou em 6 de janeiro.

Mesmo assim, cerca de um terço dos 27 governos da UE citou doses 'insuficientes' de vacinas em uma videoconferência de ministros da Saúde na quarta-feira, disse à Reuters uma pessoa que participou do encontro virtual.

Eles também reclamaram de cronogramas incertos para entregas futuras, acrescentou a autoridade, sem citar nenhum país.

A Pfizer disse inicialmente que as entregas estavam ocorrendo 'de acordo com o cronograma acordado'. Porém, mais tarde nesta sexta-feira, a empresa afirmou que haveria um impacto temporário sobre os embarques no final de janeiro a início de fevereiro, causado por mudanças nos processos de fabricação para aumentar a produção.

O comentário ocorreu depois que a Noruega e a Lituânia disseram que a empresa estava reduzindo o fornecimento na Europa.

No início deste mês, a Bélgica declarou que previa receber apenas cerca de metade das doses planejadas da vacina da Pfizer em janeiro devido a um problema logístico. A Lituânia disse ter sido informada esta semana que seus suprimentos seriam reduzidos à metade até meados de fevereiro.

'A fabricante nos disse que os cortes são em toda a UE', disse o porta-voz do Ministério da Saúde da Lituânia Vytautas Beniusis à Reuters na sexta-feira.

Uma segunda fonte da UE afirmou à Reuters que em outra reunião interna do bloco com diplomatas na quarta-feira, um funcionário da Comissão Europeia disse que as entregas ficariam limitadas pelo menos até março, com a produção programada para aumentar apenas em setembro.

Um porta-voz da Comissão se recusou a comentar as preocupações sobre os suprimentos limitados e cronogramas incertos.

Escrito por Reuters

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