Países nórdicos prometem apoiar Ucrânia 'pelo tempo que for necessário' durante visita de Zelenskiy
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OSLO (Reuters) - As cinco nações nórdicas disseram ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, durante conversas em Oslo nesta quarta-feira que vão apoiar seu país 'pelo tempo que for necessário' na luta para expulsar as forças russas.
Zelenskiy fez sua visita surpresa à capital norueguesa depois de se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com parlamentares norte-americanos em Washington na terça-feira para pedir mais ajuda militar diante do ceticismo de importantes republicanos dos EUA.
Juntos, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia forneceram ajuda à Ucrânia no valor de cerca de 11 bilhões de euros desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022 e estão prontos para continuar dando amplo apoio militar, econômico e humanitário, disseram as cinco nações em uma declaração conjunta.
'Os países nórdicos apoiarão a Ucrânia pelo tempo que for necessário... A Rússia precisa pôr fim à sua agressão e retirar suas forças imediata e incondicionalmente do território da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas', afirmou o grupo.
Separadamente, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse que seu governo apresentaria um novo pacote de apoio à Ucrânia no valor de 1 bilhão de euros ao Parlamento nesta semana.
Quatro das cinco nações nórdicas são membros da Otan, e a Suécia está aguardando que seu pedido de adesão seja aprovado por todos os 31 Estados-membros.
Zelenskiy enfatizou anteriormente a importância de reforçar as defesas aéreas da Ucrânia, depois que a Rússia atingiu a capital ucraniana, Kiev, com mísseis balísticos durante a noite, no segundo ataque desse tipo nesta semana.
'Hoje falamos e falaremos sobre coisas específicas que podem salvar milhares e milhares de vidas ucranianas, além de aumentar a pressão sobre o agressor', disse ele em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere.
(Reportagem de Nerijus Adomaitis, Terje Solsvik, Louise Breusch Rasmussen e Max Hunder)
Escrito por Reuters
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