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Partidos oficializam blocos de apoio a Lira e a Baleia; DEM fica independente

Placeholder - loading - 09/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
09/07/2019 REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA (Reuters) - Partidos da Câmara oficializaram sua participação nos blocos de sustentação às duas principais candidaturas à presidência da Casa, deixando Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo governo, com 11 partidos, enquanto Baleia Rossi (MDB-SP), do grupo do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficou com 10 legendas, sem conseguir incorporar o DEM.

Além da sinalização de apoio e capital político, os blocos são utilizados como parâmetros para a regra da proporcionalidade, utilizada para a distribuição de cargos na Casa.

Lira e Baleia travaram nos últimos dias uma disputa pelas bancadas da Casa, e nesse jogo de negociações, Baleia acabou perdendo o apoio do DEM, partido de Maia. O Planalto entendeu cedo a importância de ter um aliado no comando da Câmara, e entrou com intensidade na articulação, que envolveu a liberação de recursos para emendas parlamentares e cargos.

O PSDB, o Cidadania e até mesmo integrantes de partidos de esquerda conversaram com a articulação do governo. E o apoio à candidatura de Baleia, anunciada no final de dezembro, muito depois de Lira, acabou desestabilizado.

O site da Câmara aponta que o bloco de Lira é sustentado por PSL, PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, PROS, Podemos, PSC, Avante e Patriota.

Baleia, por sua vez, anunciou no Twitter que registrou sua candidatura com o apoio de MDB, PT, PSB, PSDB, PDT, SD, PCdoB, Cidadania, PV e Rede.

O DEM manterá posição independente, ainda que a maioria de seus deputados sejam favoráveis a Lira. A posição neutra foi a 'melhor saída' encontrada pelos democratas diante do racha no partido. Caso o DEM formalizasse participação no bloco de Baleia, teria de ver a escolha da primeira vice-presidência da Casa ficar com o PT, pela regra da proporcionalidade.

A movimentação frustra a expectativa de a aliança MDB-DEM-PSDB na sucessão da Câmara funcionar como uma espécie de prenúncio da articulação para a sucessão de 2022.

Mais cedo, a campanha de Lira chegou a enviar uma mensagem anunciando que o DEM iria formalizar apoio à chapa dele, mas isso não prosperou.

O posicionamento pró-Lira no DEM já vinha se desenhando, mas ganhou contornos mais intensos no fim de semana e levou Maia a ameaçar nos bastidores deflagrar um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro no seu último dia como presidente da Câmara.

Maia também teria falando em deixar a legenda, confirmou uma fonte. Mas a avaliação é que ele não teria espaço em outra legenda e que essa discussão de impeachment só iria tumultuar a situação.

No PSDB, partido do governador de São Paulo, João Doria, potencial adversário de Bolsonaro em 2022, chegou a ser dada como certa a saída da bancada da aliança com o deputado do MDB, o que não se confirmou.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito; Edição de Alexandre Caverni)

Escrito por Reuters

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