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Paul McCartney lança McCartney III

Produção fecha “trilogia” iniciada em 1970

Placeholder - loading - Paul McCartney performa na noite de abertura da One On One Tour no Save Mart Center em 13 de abril de 2016. Artista com guitarra pendurada no ombro e braços para cima – Foto/Divulgação
Paul McCartney performa na noite de abertura da One On One Tour no Save Mart Center em 13 de abril de 2016. Artista com guitarra pendurada no ombro e braços para cima – Foto/Divulgação

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Hoje, dia 18 de dezembro de 2018, o emblemático cantor e compositor inglês, Paul McCartney, realizou o disco “McCartney III”, totalmente feito durante o distanciamento social causado pela pandemia do novo coronavírus. Contrariando o que muitos acreditavam, a produção se difere dos outros dois álbuns que levam o sobrenome do artista, e esse é o único fator que conecta os LPs, já que cada um tem, não só seu próprio ritmo, como também sua própria identidade.

Veja também: Paul McCartney: Escutamos prévias de faixas presentes em novo disco

“McCartney III” nasceu de uma forma engraçada. Paul buscou refugio dos males que o novo coronavírus poderia causar em sua saúde em uma fazenda localizada em Sussex, estado próximo ao litoral da Inglaterra. O isolamento permitiu que as ideias fossem afloradas, já que parar de trabalhar não era uma opção para o ex-Beatle. A inspiração não era necessariamente para um novo disco, mas sim para um filme, como descreve o próprio artista em comunicado.

“Tive de trabalhar um pouco em algumas músicas de filme e isso virou a faixa de abertura. Quando acabou, pensei: o que farei a seguir? Tinha algumas coisas em que trabalhei ao longo dos anos, mas às vezes o tempo se esgotava e elas ficaram pela metade. Então, comecei a pensar no que já tinha. A cada dia, começava a gravar com o instrumento no qual escrevi a música e, gradualmente, colocava tudo em camadas. Foi muito divertido. Tratava-se de fazer música para você mesmo, em vez de fazer música por obrigação, para um trabalho. Então, só fiz coisas que imaginei fazer. Não tinha ideia de que isso iria acabar como um álbum”, afirma Paul.

É tolice acreditar que existe de fato uma trilogia nos discos que recebem o sobrenome do cantor. Apesar de “McCartney III” ser um pouco semelhante a “McCartney II”, de 1980, cada faixa do novo álbum recebeu tratamento individual, e como consequência, Paul nos presenteou com canções que falam sobre a vida, sobre amores e, acima de tudo, com melodias que não caem na melancolia, por mais que tenham sido dias solitários compondo e performando todos os instrumentos longe dos companheiros.

Justamente por ter essa toada experimental, o disco atinge uma curiosa linha de produção que é muito bem trabalhada, mas com resquícios de amadorismo, algo que particularmente trouxe não só o álbum mais próximo do ouvinte, como também a lenda Paul McCartney. Talvez esse tenha sido o intuito, já que o artista vibra novas emoções em uma produção completa. Para amantes de música, é uma jornada saudável ao isolamento da lenda, já para os fãs do cantor – “McCartney III” não só essa viagem, mas um presente de Natal mais do que necessário. “McCartney” simbolizou o fim dos Beatles, “McCartney II” é sobre o fim do Wings, agora, será que podemos acreditar que “McCartney III” trará o fim da pandemia.

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