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Pesquisadores desenvolvem método para diagnóstico precoce do Alzheimer

A doença poderia ser detectada 30 anos antes das primeiras manifestações.

Placeholder - loading - Médico segurando a mão de paciente idoso (Foto: LPETTET/Getty Images)
Médico segurando a mão de paciente idoso (Foto: LPETTET/Getty Images)

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Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de adiantar o diagnóstico do Mal de Alzheimer em cerca de 30 anos. Isso seria possível através de uma série de biomarcadores no corpo, que denunciam a presença da doença mesmo quando ela ainda não se manifestou de forma clara.

Foram reunidos registros de mais de 290 pessoas, sendo que a maioria possuía chances de desenvolver a demência por causa do histórico familiar. Os cientistas, então, foram capazes de localizar várias mudanças clínicas e biológicas observadas ao Alzheimer – em alguns pacientes, estas mudanças começaram a ser observadas em 1995.

No fim do estudo, foi descoberto que 81 dos pacientes tinham desenvolvido problemas cognitivos ou demência – e seus registros mostravam diferenças em relação aos demais participantes. Além disso, os pesquisadores também descobriram que a proteína tau, relacionada ao Alzheimer, teve um aumento em seus defeitos, o que leva ao desencadeamento da doença.

“Pode ser possível utilizar imagens cerebrais e análise do fluido espinhal para avaliar o risco de Alzheimer pelo menos 10 anos, ou mais, antes que ocorram os sintomas mais comuns”, afirmou Laurent Younes, um dos pesquisadores do estudo.

Uma outra questão importante encontrada pelos pesquisadores foi uma alteração no tamanho da parte medial do lobo temporal, conectado às memórias. Essa informação se liga a um artigo anterior feito pela mesma equipe, no qual métodos computacionais foram usados para descobrir uma conexão entre diminuição do tecido interno do lobo temporal e o comprometimento nas habilidades cognitivas do ser humano.

Essas informações, combinadas, funcionam como uma série de marcadores da doença que podem ser utilizados, futuramente, para o diagnóstico precoce do Alzheimer. Vale ressaltar que o estudo ainda está em sua fase inicial e que sua amostra é pequena demais para gerar resultados conclusivos agora. Mesmo assim, as expectativas para o futuro são otimistas.

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