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Petrobras busca mostrar orçamento para fusões e aquisições em plano estratégico

Placeholder - loading - Logo da Petrobras em refinaria de Paulínia 1/07/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Logo da Petrobras em refinaria de Paulínia 1/07/2017 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) -A Petrobras está fazendo esforços para detalhar o orçamento previsto para fusões e aquisições em seu Plano Estratégico (PE) 2024-2028, afirmou nesta sexta-feira o diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores, Sérgio Caetano Leite.

O PE está previsto para ser publicado no fim deste mês e será o primeiro sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que foi eleito em meio a expectativas de diversificação e ampliação de investimentos da Petrobras, considerando uma busca por projetos que visam a transição energética.

'A gente está fazendo esforços para dar uma noção, pelo menos contornos gerais, de 'budget' para fusões e aquisições em nosso plano', disse Leite, ao participar de videoconferência com analistas de mercado sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre.

O executivo ponderou que muitos projetos em análise estão sob contratos de confidencialidade e terão barreiras para serem detalhados.

Em junho, a empresa decidiu que aportará em projetos de energias renováveis e em descarbonização entre 6% e 15% do investimento total de seu Plano Estratégico 2024-2028, contra 6% no planejamento quinquenal atual.

Também presente na videoconferência, o diretor executivo de transição energética e sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a companhia avalia diversos projetos para participar.

'Nossa ideia é um equilíbrio entre projetos operando, projetos prontos para iniciar construção e projetos que estão ainda em desenvolvimento', afirmou.

Leite também reiterou que a companhia tem um direcionador estratégico para estudar a ampliação de suas atividades em petroquímica, mas evitou fazer comentários que possam adiantar suas decisões relacionadas ao futuro da Braskem, na qual a Petrobras é sócia.

Segundo o executivo, a companhia segue avaliando a Braskem por dever de diligência, após a petroquímica ter recebido ofertas no mercado por fatia que pertence à Novonor.

O grupo petrolífero de Abu Dhabi Adnoc fez uma nova oferta não vinculante, no valor de 10,5 bilhões de reais, pela participação que a Novonor tem na Braskem, informou a petroquímica brasileira na quinta-feira.

Leite comentou ainda que a empresa contratou 270 novos funcionários entre julho e setembro e estuda novas admissões, em meio a um novo cenário da companhia, que reduziu bastante sua força de trabalho nos últimos anos, enquanto estava focada em produzir petróleo em áreas de alta rentabilidade e vender ativos com menor retorno.

AVANÇO BIOREFINO

Dentre os projetos que visam a transição energética já em curso, a Petrobras está investindo em diversas iniciativas relacionadas a biorrefino.

O diretor executivo de processos industriais e produtos, William França, destacou que a petroleira deverá atingir capacidade de produção de 10 mil metros cúbicos por dia de diesel coprocessado com óleo vegetal, com 5% de conteúdo renovável, em janeiro.

Além de já produzir diesel coprocessado nas refinarias Repar e Cubatão, a Petrobras iniciou operações nesta semana na Replan e iniciará na Reduc até o fim deste ano, adicionou o executivo, somando a capacidade prevista.

O diesel coprocessado da Petrobras ainda aguarda uma decisão do governo sobre formas de participar da mistura obrigatória.

Além disso, a companhia também tem avançado com projetos de plantas 100% dedicadas a produção de biocombustíveis.

(Por Marta Nogueira; edição de Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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