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Operação recolhe mais de 600 t de óleo nas praias; Exército reforçará limpeza

Placeholder - loading - Manchas de derramamento de petróleo na praia dos Carneiros, em Tamandaré (PE)  18/10/2019 REUTERS/Teresa Maia
Manchas de derramamento de petróleo na praia dos Carneiros, em Tamandaré (PE) 18/10/2019 REUTERS/Teresa Maia

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RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A operação para limpeza de praias do Nordeste coletou mais de 600 toneladas de óleo, de origem ainda não identificada, que suja o litoral da região desde setembro, informou o governo brasileiro, que anunciou também nesta segunda-feira um reforço do Exército para as atividades.

Mais cedo, a Petrobras, que apoia as atividades do órgão ambiental federal Ibama, havia informado a coleta desde 12 de setembro de 280 toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia).

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse que entre 4 mil e 5 mil homens do Exército ficarão à disposição do comando da operação para ajudar nos trabalhos de limpeza das praias.

'(Há) o emprego que a Marinha já vem fazendo há algum tempo, as outras agências que fazem parte do Plano Nacional de Contingência que já estão operando, e agora estão recebendo o reforço da 10ª Brigada de Recife para aumentar o número de gente trabalhando no recolhimento do óleo', declarou Mourão a jornalistas.

O anúncio foi feito após a Justiça considerar no final de semana que a União implantou um plano de contingência para casos como este.

A decisão foi tomada após o Ministério Público Federal argumentar que a União estava sendo omissa ao protelar medidas protetivas e não atuar de forma articulada em toda a região, 'dada a magnitude do acidente e dos danos já causados ao meio ambiente'.[nL2N27608F]

Desde setembro, cerca de 200 localidades de Estados nordestinos foram atingidas pelo petróleo, segundo o Ibama.

A Petrobras disse ainda nesta segunda-feira que mobilizou duas embarcações para atuar nas regiões costeiras do Nordeste. Os navios são equipados com radar para localização de manchas de óleo e recursos para contenção e recolhimento do material que se encontra na superfície.

A companhia, que será ressarcida pelos gastos na operação, ainda utiliza drones para a inspeção das praias.

A Marinha do Brasil, como coordenadora da operação, disse que realiza buscas com embarcações e aeronaves, a colocação de barreiras de contenção, o recolhimento de óleo no mar por navios e por mergulhadores e a limpeza das praias, empregando 48 organizações militares e 15 navios.

O governo disse também que investiga mais 30 navios estrangeiros de dez bandeiras diferentes que circularam na área, desde que as manchas começaram a aparecer.

(Por Marta Nogueira e Eduardo Simões, com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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