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Petrobras deverá trabalhar com reajustes de preços mais espaçados, diz diretora

Placeholder - loading - A tanker truck leaves the Petrobras Alberto Pasqualini Refinery in Canoas, Brazil May 2, 2019. Picture taken May 2, 2019. REUTERS/Diego Vara
A tanker truck leaves the Petrobras Alberto Pasqualini Refinery in Canoas, Brazil May 2, 2019. Picture taken May 2, 2019. REUTERS/Diego Vara

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras deverá trabalhar com reajustes dos preços de combustíveis mais espaçados, afirmou à Reuters nesta quinta-feira a diretora executiva de Refino e Gás Natural, Anelise Lara, que ressaltou acreditar que a sociedade brasileira já entende melhor a política de preços da petroleira estatal.

A afirmação vem após a companhia ter anunciado na véspera uma revisão em suas regras sobre periodicidade das mudanças das cotações. A partir de agora, os reajustes de preços de diesel e gasolina serão realizados sem periodicidade definida.

Segundo a empresa, as alterações ocorrerão de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo, possibilitando a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível.

'A ideia é não ter periodicidade. Já aprendemos que reajustes diários são ruins. Então vamos trabalhar com reajustes mais espaçados, mas não necessariamente a cada 15 dias', disse a diretora, em uma conversa por telefone.

Em março, em meio a altas do preço do diesel no mercado internacional e ameaças de uma nova greve dos caminhoneiros, a Petrobras havia criado uma regra que impedia que o combustível fóssil fosse alterado nas refinarias em intervalos inferiores a 15 dias.

A revisão da política ocorre, agora, em meio a uma queda nos preços do petróleo e a um real mais forte frente ao dólar, fatores que interferem na decisão da Petrobras. Após anunciá-la a empresa reduziu em 4,6% o preço do diesel.

Questionada se a política de preços poderá mudar de novo se o barril do petróleo voltar a subir, Anelise Lara afirmou: 'Não acredito. Acho que a sociedade também já entende melhor essa política de preços'.

Escrito por Reuters

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