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Petrobras investe R$600 mi em sísmica para mapear novas oportunidades em Tupi

Placeholder - loading - Logotipo da Petrobras na sede da estatal no Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Logotipo da Petrobras na sede da estatal no Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes

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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras investiu 600 milhões de reais na maior campanha sísmica em águas ultraprofundas do mundo no campo de Tupi e na área de Iracema, no pré-sal da Bacia de Santos, como forma de mapear novas oportunidades e impulsionar projetos complementares de desenvolvimento nos ativos, informou a companhia à Reuters.

Com duração de um ano e concluídas em abril, as operações cobriram uma área de 3.164 km², o equivalente a mais de duas vezes a cidade de São Paulo, segundo a Petrobras. A empresa que adquiriu os dados foi a Shearwater.

'Essa campanha de sísmica permitirá a identificação não só de óleo remanescente na área, mas também de novos alvos para projetos complementares. A expectativa é que os dados sísmicos forneçam imagens das áreas mais complexas da região', disse em nota o gerente-executivo de Exploração da Petrobras, Jonilton Pessoa.

A petroleira destacou que essa aquisição sísmica vai gerar em torno de 400 terabytes de dados, o equivalente ao armazenamento de 2000 notebooks tradicionais, que serão utilizados para gerar a imagem das camadas de rocha.

Para a campanha, a Petrobras mobilizou quatro navios de sísmica, duas embarcações de apoio e três robôs offshore para operações remotas (ROV). Ao todo, aproximadamente 140 pessoas se envolveram nas operações.

A petroleira não detalhou trabalhos ou investimentos que poderão ser tomados a partir da sísmica.

Primeiro campo descoberto no pré-sal da Bacia de Santos, Tupi iniciou seu desenvolvimento há 13 anos e ainda é o ativo com maior produção em águas ultraprofundas da indústria mundial, embora já esteja em declínio.

'Foi no campo de Tupi onde impulsionamos nossa jornada no pré-sal, quebrando uma série de paradigmas, desenvolvendo novas tecnologias e abrindo caminho para uma nova fronteira exploratória. Desde então, acumulamos feitos e essa campanha de sísmica foi um deles', disse Pessoa.

A petroleira destacou ainda que optou por utilizar três fontes sísmicas de forma simultânea, solução que já vem adotando desde 2021 como forma de aumentar a eficiência e acelerar as campanhas. Dessa forma, a companhia pôde reduzir em cerca de 30% a duração da campanha, permitindo a redução de praticamente 30% nas emissões de gases de efeito estufa.

Tupi é operado pela Petrobras, com 67,216% de participação, e tem ainda como sócias Shell (23,024%), Petrogal (9,209%) e PPSA (0,551%).

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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