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Polícia do Senegal dispara gás lacrimogêneo em protesto contra adiamento das eleições

Placeholder - loading - Polícia do Senegal dispara gás lacrimogêneo em protesto contra adiamento das eleições  4/2/2024   REUTERS/Zohra Bensemra
Polícia do Senegal dispara gás lacrimogêneo em protesto contra adiamento das eleições 4/2/2024 REUTERS/Zohra Bensemra

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Por Zohra Bensemra e Diadie Ba

DACAR (Reuters) - A polícia de choque disparou gás lacrimogêneo do lado de fora da Assembleia Nacional do Senegal nesta segunda-feira, quando pessoas tentaram se reunir para protestar contra o adiamento da eleição presidencial de 25 de fevereiro, uma medida que causou raiva e agitação no fim de semana.

Os parlamentares devem debater um projeto de lei que remarcaria a eleição para 25 de agosto e estenderia o mandato do presidente Macky Sall até a posse de seu sucessor.

Senegal nunca adiou uma eleição presidencial, e o anúncio de Sall no sábado lançou a nação da África Ocidental em águas constitucionais desconhecidas que ameaçam manchar ainda mais sua reputação de bastião da estabilidade democrática em uma região varrida por golpes de Estado.

Nesta segunda-feira, a União Africana juntou-se a um coro de pedidos de órgãos regionais e governos ocidentais para que uma nova data de eleição seja definida o mais rápido possível.

Do lado de fora do Parlamento, a polícia disparou gás lacrimogêneo em uma tentativa de dispersar cerca de 100 pessoas que haviam se reunido para protestar. Eles também efetuaram prisões, informaram repórteres da Reuters.

Um clamor público generalizado em relação ao adiamento levantou preocupações de que o país enfrentará protestos violentos, como os que ocorreram de forma intermitente devido às preocupações de que Sall concorreria a um terceiro mandato e à suposta marginalização política do líder da oposição Ousmane Sonko.

Sall disse que adiou a eleição devido a uma disputa sobre a lista de candidatos e a uma suposta corrupção dentro do órgão constitucional que lidou com a lista.

Várias figuras proeminentes da oposição, incluindo Sonko, foram impedidas de concorrer à Presidência, alimentando o descontentamento com o processo eleitoral.

Mas houve uma forte reação contra o adiamento, que alguns grupos da oposição e da sociedade civil chamaram de 'golpe institucional'. Alguns candidatos disseram que ainda iriam continuar com as campanhas que deveriam começar no fim de semana. Outros prometeram contestar o adiamento no tribunal.

Escrito por Reuters

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