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Precisamos cada vez mais da mídia para que a chama da democracia não se apague, diz Bolsonaro

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Por Pedro Fonseca

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o Brasil precisa cada vez mais da mídia para que a 'chama da democracia não se apague', dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter ordenado que uma revista retirasse do ar uma reportagem no âmbito de inquérito para apurar notícias falsas e crimes contra a honra de ministros da corte.

Sem fazer referência ao caso que envolve o STF, Bolsonaro disse que, apesar de 'alguns percalços' que teve com a mídia, 'nós precisamos de vocês para que a chama da democracia não se apague, precisamos de vocês cada vez mais'.

'Palavras, letras e imagens que estejam perfeitamente emanadas com a verdade. Nós, juntos, trabalhando com esse objetivo, faremos um Brasil maior, grande e reconhecido em todo cenário mundial', acrescentou.

O presidente fez a declaração durante discurso por ocasião de comemoração do Dia do Exército, em São Paulo. Na terça-feira, Bolsonaro já havia feito uma defesa da liberdade de expressão, classificando-a como 'direito legítimo e inviolável', em uma publicação no Twitter.

Na semana passada, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a revista Crusoé retirasse do ar uma reportagem que aponta suposta ligação do presidente do STF, Dias Toffoli, com a Odebrecht, sem indicar qualquer suposto crime que Toffoli teria cometido.

A decisão foi tomada no âmbito de um inquérito sigiloso, aberto por portaria do presidente do Supremo, que tem por objetivo apurar a existência de notícias fraudulentas (fake news), denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de crimes de honra, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo, membros e familiares, extrapolando a liberdade de expressão, segundo documento do tribunal.

A abertura do inquérito e a decisão de determinar que a reportagem fosse retirada do ar foram alvo de críticas de parlamentares e de entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O inquérito sigiloso também gerou embates entre a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que chegou a anunciar o arquivamento da investigação, e Moraes, que rejeitou a medida e manteve o inquérito, agora prorrogado por Toffoli por 90 dias.

Na quarta-feira, o presidente do Supremo disse que a liberdade de expressão não é absoluta e não pode ser utilizada para alimentar o ódio e a intolerância, durante discurso em que não citou a decisão de Moraes.

Escrito por Thomson Reuters

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