Presidentes do Senado e da Câmara pedem ao governo auxílio até junho e vacinação em massa
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Por Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), transmitiram ao governo do presidente Jair Bolsonaro a expectativa de parlamentares de um auxílio emergencial pelos próximos três ou quatro meses e reforçaram a necessidade de ampliar a vacinação contra a Covid-19.
Em almoço com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, Pacheco e Lira manifestaram o desejo do Congresso, e se comprometeram a tocar a agenda de melhora do ambiente econômico, que envolve a aprovação do Orçamento para este ano, de Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que podem abrir espaço fiscal, e das reformas, como a administrativa.
'A prioridade absoluta é a vacina e o auxílio emergencial, e só deixarão de ser prioridades quando a pandemia acabar', disse Pacheco em pronunciamento após o encontro.
'Nossa expectativa é que possa ter no mês de março, abril, maio e eventualmente num quarto mês de junho um auxílio emergencial', explicou o presidente do Senado, defendendo que a ajuda tenha um valor suficiente e que ao mesmo tempo esteja dentro das regras de responsabilidade fiscal.
'É essa a nossa expectativa e esse é o nosso desejo, que externamos aos ministros Paulo Guedes e ao ministro general Ramos.'
Último a falar e num rápido pronunciamento, Guedes disse que as tratativas avançaram 'bastante' no encontro. Sem entrar em detalhes, fez questão de destacar o compromisso dos presentes com a saúde --vacinação em massa e auxílio emergencial-- e a responsabilidade fiscal, citando o novo marco fiscal representado pelo pacto federativo com a cláusula de calamidade pública.
'Avançamos bastante, é extraordinariamente construtivo o clima entre Congresso --Senado e Câmara dos Deputados-- e o governo e nós estamos todos na mesma luta: vacina em massa, auxílio emergencial o mais rápido possível e as reformas, particularmente essa do marco fiscal que garante que vamos enfrentar essa guerra sem comprometer as futuras gerações', afirmou.
'Nós temos o senso e o compromisso de responsabilidade fiscal', acrescentou.
Escrito por Reuters
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