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Pressão de Trump por novo julgamento por abuso sexual é 'pensamento mágico', dizem advogados de escritora

Pressão de Trump por novo julgamento por abuso sexual é 'pensamento mágico', dizem advogados de escritora

Reuters

22/06/2023

Placeholder - loading - E. Jean Carroll (ao centro) deixa tribunal em Nova York 09/05/2023 REUTERS/David Dee Delgado
E. Jean Carroll (ao centro) deixa tribunal em Nova York 09/05/2023 REUTERS/David Dee Delgado

Por Luc Cohen

NOVA YORK (Reuters) - A pressão de Donald Trump por um novo julgamento no processo civil no qual um júri de Manhattan concluiu no mês passado que o ex-presidente dos Estados Unidos abusou sexualmente e difamou a escritora E. Jean Carroll é um 'pensamento mágico', disseram os advogados de Carroll na quinta-feira.

Trump, o favorito para conquistar a indicação presidencial republicana de 2024, pediu em 8 de junho um novo julgamento depois que o júri concedeu a Carroll 5 milhões de dólares em indenização. Trump disse que o valor é excessivo porque o júri não concluiu que Carroll foi estuprada e porque a suposta conduta não causou a ela uma lesão mental diagnosticada.

Em documentos judiciais apresentados na quinta-feira em oposição ao pedido de Trump, os advogados de Carroll sustentaram que o ataque prejudicou sua capacidade de ter relacionamentos românticos e sexuais e que ela sofreu com memórias intrusivas.

Eles apontaram para o depoimento de um psicólogo no julgamento de que Carroll tinha alguns sintomas de transtorno de estresse pós-traumático.

“A moção de Trump nada mais é do que seu último esforço para ofuscar a importância da decisão do júri, envolvendo-se em sua própria forma particular de pensamento mágico da marca Trump”, afirmaram os advogados da escritora.

Trump também está recorrendo do verdicto. Joseph Tacopina, um de seus advogados, disse nesta quinta-feira: 'Estamos confiantes de que venceremos a apelação'.

O processo de Carroll, aberto em 2022, disse que Trump a estuprou em um camarim na loja de departamentos Bergdorf Goodman em Manhattan em meados da década de 1990 e a difamou ao negar que isso tivesse acontecido. Trump chamou as afirmações de Carroll de 'farsa'.

Carroll, ex-colunista da revista Elle, entrou com um processo separado em novembro de 2019 apenas por difamação.

(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)

Reuters

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